ANCHIETA
Uma ação conjunta entre as polícias civis de Anchieta, Palma Sola e Campo Erê, com o apoio da Polícia Militar de Palma Sola, resultou na apreensão de um rebanho com 17 cabeças de gado,suspeitos de serem furtados de fazendas da região. A ação desempenhada na última sexta-feira, dia 17 nos três municípios foi acompanhada por técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola em Santa Catarina (Cidasc), que constataram a ausência de registrodos animais.
Os 17 bois foram encontrados em duas propriedades, uma na divisa de Campo Erê com Palma Sola e outra na divisa de Campo Erê com Anchieta. A investigação iniciou devido a furtos de gado ocorridos na região. Segundo o delegado da comarca de Anchieta, Henrique Muxfeldt, os proprietários das terras onde os bois foram localizados apontaram Luis Carlos de Oliveira como sendo a pessoa que transportou os bois para as propriedades. Sendo que em uma delas Oliveira teria negociado os animais e na outra os bois estariam sendo utilizados para trabalho, já que nenhuma das propriedades pertence ao Luis Carlos.
Conforme Muxfeldt, todos os animais encontrados tinham brincos irregulares, ou seja, eram trocados, ou havia a ausência da identificação, o que pode ser uma forma de maquiar o roubo, já que alguns dos animais apreendidos já foram reconhecidos por proprietários e outros têm registro de furto. “Há casos de que os animais estão apenas com o furo na orelha, sem brinco, o que mostra que pode ter sido retirado para o animal não ser reconhecido”, argumenta. Ainda segundo o delegado, os 17 animais eram machos, sendo que alguns tinham brincos que nos registros das Cidasc constavam como sendo de uma vaca. “Imaginamos que esse brinco possa ter sido retirado de um animal, ou até a vaca foi carneada e levaram o brinco para “esquentar” outro animal”, explica.
Segundo Muxfeldt, em uma das propriedades também foi apreendida uma motocicleta sem o lacre da placa, a qual era divergente do número do chassi, além de três motosserras suspeitas de terem sido furtadas no município da Palma Sola. No momento da apreensão, Luis Carlos de Oliveira não estava nas propriedades. Porém, ele se apresentou espontaneamente à delegacia e preferiu permanecer em silêncio. Segundo Muxfeldt, as investigações continuarão para identificar os autores dos furtos, já que Luis Carlos de Oliveira, a princípio, deva ser indiciado como receptador. Segundo o delegado, o inquérito deve ser aberto na delegacia de Compo Erê.
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