Santa Catarina tem 21 casos confirmados de sarampo em 2019, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) em boletim nesta segunda-feira (23). Todos são considerados importados porque os pacientes têm histórico de moradia, viagem ou contato provável com uma pessoa doente no estado de São Paulo, onde ocorre surto da doença.
Dos 21 casos, três eram tripulantes de um navio que atracou no estado em fevereiro. Os demais estão distribuídos nos municípios de:
Florianópolis – 12 casos
Barra Velha – 3 casos
Guaramirim, Balneário Camboriú e Schroeder – um caso cada
Vacinação
A vacinação é a única forma de prevenção contra a doença. Quem não se vacinou contra o sarampo quando criança, não lembra ou perdeu a carteirinha de vacinação, deve procurar os postos de saúde de acordo com a idade, orienta a Dive-SC. Pessoas entre 1 e 29 anos devem tomar duas doses em um intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Entre 30 e 49 anos, deve-se tomar uma dose apenas.
Além disso, desde 22 de agosto Santa Catarina passou a vacinar crianças de seis a 11 meses de idade contra o sarampo. A orientação dessa dose extra é do Ministério da Saúde, que afirma que bebês nessa faixa etária têm mais chances de terem casos graves da doença ou de morte.
O órgão destaca que essa dose não substitui a imunização prevista no calendário nacional. Por isso, além dessa vacinação, as crianças também precisam tomar a vacina de rotina: aos 12 meses, a tríplice viral e aos 15 meses, a tetra viral, que protege também contra a catapora.
Sarampo em SC
Em Santa Catarina, a circulação do vírus causador do sarampo parou no ano 2000, segundo a Dive-SC. Desde então, foram registrados poucos casos, todos contraídos foram do estado: um em 2001, dois em 2003, quatro em 2005 e um em 2013. As últimas mortes no estado ocorreram em 1992.
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