O número de casos de dengue em Santa Catarina em 2019 chegou a 1.912, de acordo com boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta quinta-feira (12).
A maioria dos pacientes contraiu a doença dentro do estado. Itapema, Camboriú e Porto Belo, todas no Litoral Norte, continuam com situação de epidemia de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Casos de dengue em SC em 2019
Contraídos dentro de SC: 1.701
Contraídos fora do estado: 144
Em investigação para saber o local da infecção: 16
Não foi possível determinar a origem da infecção: 51
Fonte: Sinan online
Itapema, Camboriú e Porto Belo são as cidades com mais casos de pacientes infectados nesses municípios. Os três estão em situação epidêmica da doença por terem mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes, critério da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Confira abaixo o número de pacientes e a taxa de cada cidade:
Itapema – 697 casos – taxa de 1.102 casos a cada 100 mil habitantes
Camboriú – 433 casos – taxa de 535,7 a cada 100 mil habitantes
Porto Belo – 114 casos – taxa de 547,2 a cada 100 mil habitantes
Em relação às outras doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti, Santa Catarina tem 37 casos de febre de chikungunya, 36 deles contraídos fora do estado e um em investigação. Não houve nenhum paciente com vírus da zika este ano.
Sintomas
De acordo com a Dive-SC, a dengue pode evoluir para a forma grave, especialmente se o paciente já teve a doença antes, e levar à morte. Os sintomas são:
febre alta
dor atrás dos olhos
dor muscular intensa
A febre de chikungunya é provocada por um vírus e causa dor nas articulações. Os sintomas são:
febre alta
dor intensa nas articulações, que pode causar limitação de movimentos
O vírus da zika causa infecção. Os sintomas são:
febre baixa
manchas avermelhadas pelo corpo com coceira
inchaço nas articulações
Nenhuma das três doenças têm tratamento específico. Geralmente, os médicos prescrevem remédios que aliviam os sintomas.
Prevenção
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulgou orientações para evitar a proliferação do mosquito:
evite usar pratos nos vasos de plantas – se usá-los, coloque areia até a borda;
guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
mantenha lixeiras tampadas;
deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
mantenha ralos fechados e desentupidos;
lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
retire a água acumulada em lajes;
dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
caso apresente sintomas de dengue, febre de chikungunya ou vírus da zika, procure uma unidade de saúde para o atendimento
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