Os municípios de Guaraciaba, Tunápolis, Dionísio Cerqueira, Princesa, Bandeirante, Belmonte e Paraíso deverão receber já em setembro os profissionais de saúde do Programa Mais Médicos do governo federal. Cadsa município da região já selecionado receberá um médico. Foram selecionadas, em 28 municípios de Santa Catarina, 46 vagas. Destas, sete estão em municípios de maior vulnerabilidade social do interior e 39 nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. A próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto.
Em Santa Catarina, os 174 municípios que aderiram ao programa solicitaram 503 vagas, de forma que nesta etapa apenas 46 deverão ser preenchidas em 28 cidades. Dos 1.753 profissionais selecionados, 74% foram direcionados para sua primeira opção entre os seis municípios que poderiam escolher por ordem de prioridade. Outros 232 ficaram com a segunda opção e os demais entre a terceira e quinta.
Para garantir que o Programa Mais Médicos ampliará o atendimento à população, os profissionais que participarão só poderão ser inseridos em novas equipes de atenção básica ou naquelas em que há falta de médicos. O Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do médico do programa, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos. O gestor municipal deve registrar as novas equipes em até 60 dias após a chegada do profissional.
Os médicos do Programa, tanto brasileiros quanto estrangeiros, devem começar a atuar nos municípios em setembro. Todos os profissionais formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do País, que se inscreveram nesta primeira etapa do programa.
Lançado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
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