Segundo o secretário de Saúde de São Miguel do Oeste, Airton Macarini, intuito é organizar o fluxo, pois muitos pacientes que consultam na UPA, também vão consultar no Hospital Regional e no Posto de Saúde, pelo mesmo problema. O intuito é manter apenas uma “porta” de entrada. Segundo ele, a medida também geraria economia para o município
A administração municipal de São Miguel do Oeste ofereceu a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) ao grupo São Camilo, o mesmo que administra o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso. Na semana passada, uma comitiva composta pelo prefeito João Valar, secretário de Saúde Airton Macarini, chefe de gabinete Airton Fávero, diretor do Hospital Regional Valmor Busnello e do secretário da Fazenda Pedro de Conto, se reuniu, em Concórdia, com representantes do Grupo São Camilo.
De acordo com Airton Macarini, atualmente o município possui duas entradas de urgência e emergência, sendo que a ideia é deixar apenas a Upa 24h com essa função. Ele explica que hoje há dificuldades para controlar o fluxo, já que muitas vezes o mesmo paciente vai consultar na UPA, no Hospital Regional e no Posto de Saúde, muitas vezes sem necessidade. Macarini acrescenta que no ano passado, entre ESF, UPA e Hospital Regional, foram feitas aproximadamente 80 mil consultas.
Para o secretário é preciso padronizar o atendimento. “A porta de entrada seria a UPA, para casos de menor gravidade. O Hospital Regional seria “porta fechada”, que atenderia apenas pessoas poli traumatizadas, aquelas levadas pelo Samu, Bombeiros, que necessitariam de atendimento mais complexo”, revela.
Além de maior organização, Macarini entende que haveria economia para o município, pois o dinheiro recebido do Governo Federal seria repassado para o Grupo São Camilo, mas seria economizado com plantão e horas extras de funcionários, por exemplo. Ele acrescenta que a parte econÔmica dependeria de um estudo técnico e jurídico.
Macarini afirma que a UPA trouxe benefícios para o município e entende que é preciso apenas organizar o fluxo. “Ela trouxe benefícios, sem dúvidas. O que precisamos organizar é esse fluxo. É inadmissível que o cidadão procure três ou quatro portas de atendimento por um único problema que muitas vezes não é de alta gravidade”, comenta.
EM ANÁLISE
De acordo com Airton Macarini, a proposta foi entregue em carta ao superintendente regional e o superintendente da região Sul da São Camilo. A proposta será levada a São Paulo para ser avaliada pela entidade. Conforme Macarini, o Grupo São Camilo já administra uma UPA no Nordeste do País. Ele diz que não foi conversado sobre prazos, mas acredita que deve haver o posicionamento até o final do ano.
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