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O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à OI que faça reparos em todos os telefones de uso público, conhecidos também como orelhões. A OI tem até o final do mês de agosto para cumprir a orientação em todo o Estado, inclusive em São Miguel do Oeste. Nos municípios de Comboriú e Itajaí o prazo estabelecido é de 10 dias. O prazo foi decidido durante uma reunião no mês de junho com procuradores e representantes de empresas de telefonia. Com a recomendação, o MPF espera entrar em um acordo com a OI. Se a recomendação não for atendida, o MPF poderá mover uma ação contra a empresa.
A reportagem do Jornal Gazeta Catarinense percorreu vários pontos de São Miguel do Oeste onde há telefones públicos. Todos os orelhões apresentavam propagandas de moto-táxis, outros estavam quebrados e enferrujados. Dos 14 orelhões testados, cinco estavam sem serviço. Os orelhões sem serviço estão localizados em frente a um supermercado no Bairro São Jorge, em frente ao Posto de Saúde do Centro, em frente a um supermercado do Bairro Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Jardim Peperi e em frente ao Fórum.
Em nota, a OI informou que mantém um programa permanente de manutenção de telefones públicos e coloca à disposição o telefone 10314 para que entidades públicas e consumidores solicitem reparo. A OI diz que grande parte dos orelhões é danificada por vãndalos. Segundo a empresa, 90% dos orelhões que apresentam problemas têm danos em leitora de cartões, monofone, teclado, pichações e colagem indevida de propagandas nas máquinas e nos protetores de fibras. De acordo com a OI, no primeiro semestre deste ano 10% dos 35 mil orelhões instalados no Estado foram danificados por vãndalos.
ORELHÕES EM DESUSO
A OI estima que em 2010 menos de 4% da população utilizavam os telefones públicos diariamente. A empresa de telefonia salienta que os dados são reflexos da oferta de celular pré-pago, que se tornou um grande originador de chamadas. Entre 2007 e 2012, a empresa de telefonia registrou uma queda de 40% ao ano no consumo de crédito nos orelhões.
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