ÚLTIMO SHOW NO BRASIL EM 2012
King costumava se lembrar com carinho do show que fez no Brasil em 1996, no Parque do Ibirapuera, para um público de 110 mil pessoas.
– Eles me trataram como um santo. Eu adorei — disse em 2010.
No final de setembro de 2012, ele fez sua última turnê no país. No Vivo Rio, com todos os 2.600 lugares ocupados por pessoas que pagaram entre R$ 250 e R$ 600 por um ingresso, o show começou 10 minutos atrasado, às 22h10m, com a B.B. King Blues Band, octeto que acompanhava o Rei do Blues. Por cerca de 15 minutos, os músicos começaram os trabalhos, com blues instrumentais dançantes e solos dos diversos instrumentos, de saxofone e trompete a guitarra (o excelente Charles Dennis) e órgÃo. B.B. chegou, caminhando lentamente e sorrindo para o público (que o recebeu aplaudindo de pé), com seu tradicional blazer com detalhes em dourado.
Sentado, tocou algumas notas e começou seu show pessoal, que, no início, nÃo foi musical: B.B. cumprimentou efusivamente o público, elogiou o Brasil, disse que o Rio tem homens e mulheres bonitos (“embora eu prefira as damas”, brincou) e, aí sim, apresentou os oito músicos, um a um. O show já tinha começado há meia hora quando ele mandou “I need you so”, soltando a voz com seu timbre característico, em ótima forma.
Sentado, tocou algumas notas e começou seu show pessoal, que, no início, nÃo foi musical: B.B. cumprimentou efusivamente o público, elogiou o Brasil, disse que o Rio tem homens e mulheres bonitos (“embora eu prefira as damas”, brincou) e, aí sim, apresentou os oito músicos, um a um. O show já tinha começado há meia hora quando ele mandou “I need you so”, soltando a voz com seu timbre característico, em ótima forma.
Comandando a banda com instruções simples, às vezes gestos, ele mergulhou do Delta do Mississippi em blues clássicos como “Key to the highway” e “Rock me baby”, além de arrancar gritos do público com as mais conhecidas “The thrill is gone” e “You are my sunshine”.
Ao final do show, quando se preparava para sair, o Rei do Blues viu a beira do palco ser invadida por uma enxurrada de fÃs, com discos, pôsteres e guitarras, que autografou, pacientemente, por 20 minutos, para depois pedir novamente sua guitarra de volta e tocar uma última música, instrumental.
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