Em entrevista à reportagem da TV Expresso na terça-feira, dia 13 de abril, a Mondaiense Vânia Berwanger, mãe de Davi Samuel Berwanger Conrad, falou sobre as campanhas que precisou realizar para arrecadar o valor necessário para a cirurgia do seu filho e agradeceu a todos pela conquista inicial dos valores.
Conforme Vânia, o valor inicial, que era de R$ 20 mil foi arrecadado com a ajuda de amigos, vizinhos e da população de Mondaí e região. “Foram feitos dois brechós, um na cidade e outro no interior na Linha Taipa Baixa sendo arrecadado aproximadamente R$ 11 mil, mais 2 rifas totalizando R$ 4,5 mil e o restante do dinheiro para fechar o valor veio com uma vaquinha online e transferências espontâneos em conta”, relata a mãe.
Segundo ela ‘as pessoas são solidárias, ajudam e ainda existe pessoas do bem’ que se disponibilizam a ajudar uma campanha. “Quero agradecer imensamente cada ajuda e dizer que Deus abençoe a cada um, pela sua contribuição indiferente se foi divulgando, participando, comprando número, indo no brechó ou fazendo doação anônimo, muito obrigado mesmo”, agradece.
A Cirurgia de Davi
A mãe comenta que a cirurgia do filho Davi Samuel, será realizada em três etapas. A primeira em breve, sem data definida ainda devido a situação da pandemia, vai ser realizada no ombro direito para liberação dos nervos e tendões. “Porque como ele foi machucado no ombro, ele tem lesão de Plexo Braquial obstétrico, onde ele não consegue fazer o movimento de rotação, por isso vai ser feito primeiro no ombro para depois futuramente no cotovelo e mais para a frente no punho”, explica.
Entenda o caso
Vânia relembra sobre seu caso e explicou a reportagem que obteve o diagnóstico de que Davi Samuel seria um bebê grande e que foram realizados três ultrassons prévios, uma por semana antes do dia do parto, no entanto, essa informação, segundo ela, não foi levada em consideração pela equipe que a atendeu no parto. “A equipe médica do hospital assim, meio que negligenciou os ultrassons e não levaram em consideração a minha fala de mãe quando eu dizia: “o nenê é grande, é complicado, tem alguma uma coisa errado”, então ele nasceu pesando 5.040 Kg com 57 centímetros, num parto muito complicado, ele teve que ser “tracionado” vulgarmente falando, para poder nascer e nisso eles romperam o plexo do braço direito e fraturaram o úmero do braço esquerdo, ele teve duas lesões bem complicadas”, relembra ela.
Ela comenta que hoje o filho realiza duas sessões de fisioterapias por semana e mais exercícios em casa por tempo indeterminado e ainda terá muitos anos de tratamento para conseguir a mobilidade esperada. “Depois da cirurgia ele vai precisar de fisioterapia também e seria interessante fazer uma terapia Ocupacional ou uma Hidroterapia, só que é complicado de a gente conseguir, porque é longe e os custos são bem alto e então a gente não tem como arcar com essas despesas”, lamenta a mãe.
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