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MOEDA DE TROCA

Última atualização 18 de setembro de 2015 - 15:08:45
NÃo basta vermos a vergonha que acontece na Câmara dos Deputados ou até mesmo no Senado federal onde para ser ter um projeto aprovado, os nossos representantes tendem a aprovar em troca de benefícios próprios ou interesses de seus financiadores. NÃo é a toa que nossa política está na lama, sÃo ações assim que fazem com que a populaçÃo cada vez mais fique desacreditada na classe política, onde seu único interesse é pensar nele mesmo. Claro que nÃo sÃo todos que agem assim ou pensam assim, existe uma luz no final do túnel, e nÃo é um trem desgovernado. Mas para os que acham esta prática de negociar para aprovar os projetos, vai aqui um recado: O povo hoje está muito bem informado e saberá separa o joio do trigo nas eleições de 2016. Digo isso pois parece que na Câmara de Vereadores de Palmitos tem vereador representante do povo que nÃo quer aprovar um projeto de autoria do executivo que deve beneficiar os funcionários públicos, pelo simples fato que a prefeitura nÃo está liberando uma certa construçÃo. Se a obra nÃo está dentro da legalidade, a obra provavelmente nÃo deverá ser liberada pelos engenheiros. Fazer certas ilegalidades para beneficiar um ou outro é uma prática que a populaçÃo nÃo aceita mais. Está na hora de colocar a mÃo na consciência e perceber que isso nÃo passa de um crime e deve ser extinto da política.

MAIS IMPOSTOS MENOS SERVIÇOS

Pelo menos é assim que pensa o presidente estadual do PSDB Deputado Marcos Vieira. Segundo ele “NÃo podemos mais uma vez pagar a conta da incompetência desse governo”. Vieira reprova proposta de mais impostos para a populaçÃo. Estudo divulgado pela Fiesc mostra que Estado recebe apenas 6% daquilo que arrecada à UniÃo. Em um momento que o governo federal propõe novo aumento de impostos para estancar a crise, inclusive com o ressurgimento da CPMF, os números mostram que Santa Catarina já paga à UniÃo mais de 10 vezes aquilo que recebe de volta para investimentos, uma situaçÃo insustentável e que impede o desenvolvimento do Estado. A conclusÃo do estudo é drástica: Santa Catarina arrecada em impostos para a UniÃo cerca de R$ 14,9 bilhões estimados para todas as obras de infraestrutura sugeridas para o período entre 2016 e 2019, porém recebe de volta menos de 6% daquilo que paga e cerca de 15% do que precisaria para tirá-las do papel. Os relatos sÃo sentidos de ponta a ponta do país, a reaçÃo de pagar mais imposto e seguir sem rumo preocupa cada vez mais setores produtivos e comércio em geral. Para onde vamos é o que nos preocupa…
OS CUSTOS DAS SDR's

A proposta de extinçÃo das 35 SDRs vai ser analisada pela primeira vez pelos deputados. Com um custo de mais de R$ 418 milhões em 2014, o futuro delas está nas mÃos dos postulantes. O deputado JoÃo Amin, do PP, apresentou emenda ao projeto e pede pela extinçÃo das regionais. Alega que elas perderam a funcionalidade ao decorrer dos tempos. A proposta tende a provocar polemica na ComissÃo de ConstituiçÃo e Justiça da Assembleia, antes de ir para plenário. O deputado Mauro de Nadal, do PMDB, relator do projeto, quer a permanência e ao invés de transformar as secretarias regionais em agências de desenvolvimento e que elas desejam fortalecidas.
A transformaçÃo representaria também economia de gastos com a reduçÃo de cargos comissionados. A proposta de JoÃo Amin tem outro componente político: o líder do governo na Assembleia é o deputado Silvio Drevek, também do PP, que deverá conferir se o Centro Administrativo e a base governista vai manter o projeto inicial do governador, se acolherá a emenda do relator Mauro de Nadal do PMDB, ou se aprovam a nova proposta de extinçÃo do deputado JoÃo Amin.

DESPESA PARA O PRÓXIMO PREFEITO

Tramita na Câmara de Vereadores de Cunha Porà um projeto do executivo que autoriza o município e fazer um possível empréstimo de R$ 1,2 milhões para investimentos em infraestrutura do município, dinheiro para asfalto. Em discussÃo entre prefeitura e vereadores, o valor foi reduzido a R$800 mil, mas ficou a dúvida como a administraçÃo vai pagar as prestações já que anda contando gastos para manter os serviços essenciais. Nunca é demais ver obras e serviços que tragam bem estar as pessoas e suas comunidades, mas sÃo tempos difíceis, baixa na arrecadaçÃo, menos consumo e o resultado vem na falta de dinheiro. Mesmo que o valor seja garantido pelo poder de endividamento da prefeitura, o momento é de cautela e esperar qual será o desfecho do nossa economia nÃo fará mal a ninguém.

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