Doze médicos do Instituto de Cardiologia Catarinense assinaram e entregaram essa semana um documento ao Sindicato dos Médicos deSanta Catarina. O dossiê com 15 páginas aponta a falta médicos e de equipamentos específicos. Diversas fotos mostram pacientes internados de forma improvisada, como atendimentos sendo feitos em cadeiras de praia e pacientes recebendo medicamentos em pé.
Uma das fotos mostra a nota fiscal de uma farmácia de quando um médico teve que pagar do próprio bolso medicamentos para garantir o tratamento adequado de alguns pacientes. De acordo com Dalmo de Oliveira, secretário de Saúde, as denúncias serão apuradas. “Medicamentos dependem de licitação. Com a greve da Receita Federal teve atraso no fornecimento de alguns medicamentos. Mas eu quero averiguar e comprovação que o paciente recebeu medicação comprada individualmente pelo médico”, afirma.
No fim do documento, os médicos pedem, caso as solicitações não sejam atendidas de forma imediata, que seja suspenso o atendimento externo da emergência com o intuito de reduzir o iminente risco de vida de pacientes. “O governador já autorizou que nós façamos projetos e a construção de um prédio para o Instituto de Cardiologia. A questão da falta de recursos humanos, nós estamos providenciando, fizemos uma auditoria, vamos chamar profissionais. Infelizmente ao chamar as pessoas, de modo que os funcionários não precisem fazer hora-plantão, houve uma reação forte do Sindicato”, explica o secretário de Saúde.
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