A Matriz de Risco Potencial para a Covid-19 divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste sábado (10), segue apontando melhoras nos índices.
O mapa desta semana aponta oito regiões em estado grave (cor laranja) e outras oito em nível gravíssimo (cor vermelha).
As regiões do Alto Uruguai Catarinense, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê são as que apresentaram melhora, baixando um nível de gravidade se enquadrando no risco grave.
Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo-Sul, Foz do Rio Itajaí e Nordeste seguem no patamar mais alto de risco.
O índice que mede a capacidade de atenção, que leva em conta a ocupação de leitos, destaca que a Grande Florianópolis apresenta o mais baixo nível, classificada como moderado (cor azul).
Entretanto, todas as outras regiões seguem no nível vermelho.
As regiões do Extremo-Oeste, Médio Vale do Itajaí e Nordeste sofreram uma piora no quesito transmissibilidade, retornando ao risco mais alto de transmissão da doença.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, a melhora nos índices não pode ser entendida como um momento para relaxamento dos cuidados.
“Estamos vivenciando um momento de melhoria no nosso combate à pandemia, isso é resultado de um trabalho técnico que vem sendo realizado, tanto nas medidas de enfrentamento quanto na evolução da vacinação”, afirma.
O secretário ainda faz um alerta: “Não é momento de baixarmos a guarda, a pandemia não acabou e para que essa evolução siga é necessário que todos continuem mantendo os cuidados”, finaliza.
Os dados apontam que houve uma redução de 23% nos óbitos por Covid-19 no Estado, caindo de 73 óbitos no dia 25 de junho para 30 óbitos no dia 9 de julho – período que compreende duas semanas.
A diminuição também pode ser observada na média móvel em 14 dias.
“No período compreendido entre 25 de junho e 9 de julho, baixamos de 2.792 casos para 2.296, apesar dos números permanecerem elevados, se observa uma redução importante em relação aos registrados nas últimas duas semanas”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.
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