Home Matrículas no ensino superior crescem 5,7% em 2011

Matrículas no ensino superior crescem 5,7% em 2011

Última atualização 25 de outubro de 2012 - 16:32:47

BRASÍLIA

O número de matrículas na educação superior subiu 5,7% no período 2010-2011. Os dados incluem a rede pública e privada e fazem parte do Censo do Ensino Superior divulgados nesta semana pelo Ministério da Educação (MEC). O número de alunos matriculados em cursos de graduação ultrapassou 6,7 milhões no ano passado.

No período, a matrícula na rede federal cresceu 10%, que tem atualmente mais de 1,032 milhão de alunos matriculados em todo país. Entre as áreas de formação, o maior crescimento é nos cursos tecnológicos, que tiveram aumento de 11,4% na procura. Os cursos de licenciatura registraram o menor interesse e ficaram praticamente estagnados, com 0,1% de crescimento. A demanda do mercado de trabalho é a causa do aumento, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Mercadante ressaltou o crescimento no percentual de alunos pretos e pardos que frequentaram ou concluíram o ensino superior que alcançou 20% dessa população. No ano de 1997, o percentual era apenas 4%. O grupo de universitários, de 18 a 24 anos, com menor renda cresceu 4,2% na graduação. “O ProUni (Programa Universidade para Todos), o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e agora a política de Cotas, que vai dar metade das vagas em quatro anos para os alunos das escolas públicas, com recorte por renda e por raça, são formas de a gente abrir cada vez mais oportunidades. Quem estuda, escolhe o que vai ser da vida”, disse Mercadante.

Em 2011, mais de 1,022 milhão de alunos vão concluir o ensino superior. Desses, 99,4% em cursos de graduação e o restante (5.998) em cursos sequenciais de formação específica. Do ano passado para cá, o número de concluintes cresceu 4,3%.

Com relação ao ensino a distãncia, Mercadante disse que a modalidade cresceu 14,7% e considerou o “ritmo moderado”. No ano passado, a taxa era 14,6%. “O ensino a distãncia não pode crescer demais porque o risco é a gente perder a qualidade. Estamos regulando antes e estabelecendo exigências de qualidade para poder ofertar mais”, explicou o ministro.

deixe seu comentário