Representando a Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcos Vieira criticou a desigualdade na representação Catarinense da Câmara Federal, defendeu um novo pacto federativo e afirmou que a classe política precisa recuperar a credibilidade.
O discurso aconteceu nesta terça-feira (30/07), em São José, durante a abertura do Seminário Conversas de Impacto, promovido pela Fecam, com a participação do Governador do Estado Carlos Moisés, do Ministro do Superior Tribunal de Justiça Sebastião Alves dos Reis e dezenas de prefeitos e vice-prefeitos de Santa Catarina.
Marcos Vieira deu como exemplo quatro estados do Norte do País que, juntos, somam cerca de 3,8 milhões de habitantes, mas que têm 32 deputados federais. “Enquanto que Santa Catarina, com seus sete milhões de habitantes, tem apenas 16 representantes na Câmara Federal. Esse tipo de descompasso causa um enorme prejuízo para nosso Estado que precisa esperar as migalhas do Governo Federal para ver suas obras concretizadas”, argumentou o deputado.
Por ser o sexto maior arrecadador de impostos e o sexto maior exportador do Brasil, de acordo com Marcos Vieira, Santa Catarina também deveria ter seus pleitos atendidos. “A União não pode ficar com quase 60% de tudo o que se arrecada, pois a vida acontece nos municípios, é no município que a população precisa de atendimento, e não em Brasília. É no município que a população aponta o dedo para o prefeito, para o vice, para os vereadores cobrando ações”, confirmou o deputado.
No encerramento de sua fala, Marcos Vieira ainda declarou que os políticos precisam recuperar a credibilidade. “Eu tenho orgulho em ser político e não tenho vergonha nem receio de dizer. A Assembleia Legislativa tem cumprido seu papel em ajudar a desenvolver Santa Catarina, auxiliando na busca pelas soluções contra o desemprego e incentivando a economia catarinense”, finalizou o deputado referindo-se ao pacote de incentivos fiscais aprovado no primeiro semestre de 2019 e que teve seu trâmite considerado histórico pelas entidades empresariais de SC.
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