Ainda que em menor número do que as confirmações de presença no Facebook, a Marcha das Vadias Florianópolis começou a reunir manifestantes desde as 10h da manhã deste sábado, em frente à Catedral, na Praça XV Novembro. As mulheres do grupo montavam cartazes e pintavam frases no corpo. Os dizeres seguem o propósito do grupo de desassociar a mulher como valor de mercado na cultura e nas mídias e chamar a atenção aos direitos de ir e vir, com segurança, independente das roupas que vestem ou horário que estão nas ruas.
— A Marcha é contra a cultura do estupro. Do uso da mulher como produto de marketing nas mídias e na própria cultura presente na sociedade. Também queremos expor nosso medo de não poder se sentir segura em uma parada de Ônibus à noite, por exemplo. Esse tipo e coisas não pode ocorre e não é culpa do jeito como nos vestimos — explica Gabriela Marques.
Grabriela também se refere a origem do movimento que começou no Canadá. Na ocasião, após um sucessão de abusos sexuais contra mulheres, um policial disse que se as mulheres não se vestisse como “vadias” elas estariam mais seguras.
— Um coisa não tem nada a ver com a outra. Devemos ter o direito de nos vestir como queremos sem nos preocupar com estupros ou outros tipos de violência. — contextualizou Juliana Xavier.
A grupo de Florianópolis tem uma página no Facebook onde o evento deste sábado foi criado. Com detalhes e informações sobre o o movimento em diversos lugares o do mundo, a página tem 1 mil curtidas, quase o mesmo número de pessoas que confirmaram presença no evento no Centro de Florianópolis.
A partir das 12h o grupo se desloca pela principais ruas do Centro da cidade e depois se reúne para, de acordo com número de pessoas, seguir para algum outro ponto ou não.
deixe seu comentário