BRASÍLIA
O Fórum Parlamentar Catarinense se reuniu quarta-feira com os secretários de Vigilãncia em Saúde no Ministério da Saúde. Os parlamentares foram em busca de respostas quanto aos casos por Síndrome Respiratória Aguda Grave no estado de Santa Catarina, causados, principalmente pela gripe Influenza H1N1. Em 2011, Santa Catarina registrou 1627 mortes causadas por doenças respiratórias infecciosas. “A gripe H1N1 me preocupa bastante porque tenho visto pessoas próximas que não estão no grupo de risco morrendo. É importante que haja um posicionamento e uma solução para esse assunto tão sério”, enfatiza a deputada Luci Choinacki (PT/SC).
A bancada Catarinense focou em como agir diante dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e responder à população do Estado. Os parlamentares reivindicaram a antecipação das vacinas e questionaram a possibilidade de vacinar toda a população. Além disso, os parlamentares catarinenses alegaram que falta informação sobre as soluções para o problema, como da efetividade das vacinas ou se apenas as vacinas resolvem o problema.
No entanto, a secretária de Vigilãncia em Saúde, SÔnia Brito alertou que não há a possibilidade, em nenhum lugar do mundo, de disponibilizar a vacina para toda a população de um Estado. “Isso não fará o bom resultado desejado”, alega. A vacina é focada nos grupos de risco para que faça mais efeito, do contrário ao invés de evitar as mortes elas poderão ocorrer com mais frequencia. Ainda assim, a representante do Ministério afirma que a antecipação da campanha de vacinação será discutida, apesar de os laboratórios que produzem as vacinas dependerem da autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS) para começar a produzir.
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