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Justiça concede habeas corpus para políticos presos pela PF em SC

Última atualização 17 de setembro de 2012 - 16:50:36

O prefeito Anísio Anatólio Soares, o vice-prefeito Manoel Marcelo da Cunha e o vereador Alcemir João Alves, todos doPMDBdeGovernador Celso Ramos, presos na noite desta quinta-feira (13) pela Polícia Federal, devem ser soltos ainda nesta sexta-feira (14). Os advogados de defesa conseguiram no fim da tarde junto ao Tribunal de Justiça habeas corpus dos três presos, que serão libertados mediante pagamento de fiança, que será de 10 salários mínimos para cada um deles. A responsável pela liberação do pedido de habeas corpus é a desembargadora Denise Volpato.

As informações foram confirmadas ao G1 pelos advogados Anderson Nazário e AntÔnio Carlos Brasil Pinto. Os presos foram levados na tarde desta sexta-feira (14) para o presídio deBiguaçu, na Grande Florianópolis, onde aguardam a decisão da Justiça.

Foi informado que este caso seguirá em segredo de justiça, e por isso, outras informações não foram divulgadas.

Entenda o caso

O vereador, que é candidato a reeleição, Alcemir João Alves (PMDB), o prefeito Anísio Anatólio Soares (PMDB) e o vice-prefeito Manoel Marcelo da Cunha (PMDB), candidato a prefeito da cidade, foram flagrados participando do pedido de propina exigindo quase R$ 450 mil reais de propina de um empresário do ramo imobiliário da cidade. Segundo a PF, a quantia seria utilizada para aplicar em campanha e de acordo com o delegado federal Roberto Cardoso, os valores seriam divididos entre os três.

Segundoa PF, o flagrante foi efetuado na quinta-feira (13) a partir de denúncia do empresário ao Ministério Público do estado. O órgão encaminhou o caso à Polícia Federal, para que o episódio fosse coibido. “O empresário não cedeu, procurou a Justiça. Nós recebemos o caso e o orientamos a agendar o encontro e aceitar a entrega da propina, para que pudéssemos prender em flagrante os envolvidos. Eles foram presos e a comunicação do flagrante foi feita ao Tribunal de Justiça”, afirmou o delegado Roberto Cardoso.

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