BRASÍLIA
Após um acordo que reduziu a tensão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, votou segunda-feira pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Junto com Pizzolato, Barbosa também condenou o empresário Marcos Valério e seus ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach por peculato e corrupção ativa. O ex-ministro da Comunicação Social, Luiz Gushiken, foi absolvido.
Ao contrário das sessões anteriores, os ministros conduziram o julgamento com tranquilidade. Barbosa e o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, que na semana passava haviam discutido agressivamente, ingressaram juntos e rindo no plenário. A comunhão foi resultado de uma reunião comandada pelo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, que formalizou o método de votaçãoem fatias. Assim, Barbosa continuou lendo seu voto dando ênfase às denuncias de desvio de dinheiro público do Banco do Brasil em prol da agência de publicidade DNA Propaganda.
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