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Intenção de compra para a Black Friday cresce 12% em SC

Última atualização 22 de novembro de 2025 - 15:40:28

Foto: Fecomércio / Divulgação

A cada ano que passa, a Black Friday se torna uma das datas mais importantes para o varejo.

Neste ano, as grandes promoções estão programadas para ocorrer de 25 a 28 de novembro, nos últimos dias do mês.

Com isso, uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) demonstra que os catarinenses estão mais dispostos a consumir.

Segundo o levantamento, realizado com consumidores de sete cidades do estado, a intenção de consumo cresceu 12% em relação à estimativa do ano anterior, chegando à média de R$ 1.659. Se descontada a inflação do período, a alta real é de 7%.

O aumento foi puxado principalmente por Florianópolis, onde o valor médio previsto mais que triplicou (+188,2%), chegando a quase R$ 4 mil, o maior entre os municípios pesquisados.

De acordo com o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, a alta no consumo é explicada pela recuperação da confiança das famílias catarinenses registrada em outubro.

Após quatro meses de queda, a Intenção de Consumo das Famílias voltou a crescer no mês.

Além disso, 37,2% das famílias afirmaram esperar consumir mais nos próximos meses, e 86% disseram que sua situação financeira está igual ou melhor em relação ao ano passado.

Na pesquisa, os consumidores afirmaram que o principal objetivo da Black Friday é adquirir novos produtos para a casa e para a família. De fato, o que notamos é que as compras da Black Friday são muitas vezes planejadas. O consumidor tem interesse por determinado item e começa a monitorar os preços. Por fim, acaba aproveitando as promoções para fazer a compra. É um perfil que temos observado com cada vez mais frequência”, aponta Dagnoni.

 

Interesse por itens para casa

Os consumidores demonstram maior interesse por móveis, eletrodomésticos e itens de decoração, que concentram 23,4% das buscas, seguidos de perto pelo vestuário, com 23%.

Em seguida, aparecem os eletrônicos (16,4%) e os calçados (13%), revelando a predominância de produtos voltados ao uso pessoal e doméstico.

Categorias como perfumaria e cosméticos (7,1%), brinquedos (5,5%) e artigos de cama, mesa e banho (3,1%) registram participação menor.

Já setores como óptica, joalheria e relojoaria, informática, livros e turismo, incluindo passagens aéreas, representam menos de 2,5% do total.

Apesar de atraírem menos consumidores, algumas dessas categorias exigem maior desembolso médio.

É o caso da informática, com tíquete médio de R$ 4.429, das passagens aéreas (R$ 3.857) e dos eletrônicos (R$ 2.471).

Em contrapartida, produtos de maior popularidade, como brinquedos (R$ 906) e vestuário e calçados (R$ 827), apresentam valores médios mais acessíveis.

 

Cartão de crédito lidera

Entre os meios de pagamento mais populares da Black Friday, a liderança é do cartão de crédito parcelado (27,2%), enquanto o uso de dinheiro em espécie caiu para 14,9%.

Já o Pix cresceu e chegou a 25,5% das respostas.

Apenas 6,1% afirmaram que usarão o 13º salário para fazer compras na Black Friday, enquanto 37% disseram que utilizarão recursos das rendas mensais.

 

Fonte: Oeste Mais

Consumidores demonstram maior interesse por móveis, eletrodomésticos e itens de decoração

Fecomércio / Divulgação

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