Encontro envolvendo a Fiesc, representantes do Ministério Público, do Mapa, Cidasc, Epagri, MDA, Faesc, Fetaesc, Sindileite, Aurora, BRF, Tirol, Piracanjuba, dentre outros, serviu para discutir ações integradas para evitar novas fraudes e garantir a qualidade do produto
As operações de combate à adulteração do leite em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul estão contribuindo para a definição de estratégias para melhoria da cadeia produtiva leiteira no Estado. No último dia 15, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) reuniu representantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), do Mapa, Cidasc, Epagri, MDA, Faesc, Fetaesc, Sindileite, Aurora, BRF, Tirol, Piracanjuba, dentre outros, a fim de discutir ações integradas para evitar novas fraudes e garantir a qualidade do produto.
O diretor-técnico do Ministério da Agricultura no Estado, Fernando Luiz, apresentou uma série de ações integradas que podem evitar novas fraudes. Ele sugeriu que as indústrias passem a pagar pela qualidade do leite e não mais pelo volume, e que a logística do transporte seja revista. A sugestão é que o transporte seja pago por quilÔmetro rodado e não somente por volume. “O governo deve ampliar a fiscalização e as análises laboratoriais. Também devem ter ações governamentais para capacitar os produtores. Para isso, o Governo Federal iniciará no começo do ano que vem a capacitação de produtores catarinenses. Serão capacitados 855 produtores em dois anos”, comentou Fernando.
A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, falou sobre as operações de combate à adulteração do leite e sobre a importãncia do trabalho integrado no Programa de Proteção Jurídico-Sanitária de Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA).
As investigações do leite foram possíveis devido à integração decorrente do POA, que tem como objetivo a preservação da saúde dos consumidores de alimentos de origem animal. Por meio desse programa, o MPSC firmou um termo de cooperação com órgãos de proteção sanitária e, sempre que uma irregularidade é identificada, as instituições são avisadas para trabalhar em parceria. No caso do leite, o MAPA pediu apoio do MPSC para conduzir as investigações em Santa Catarina.
Essa integração está servindo de modelo nacional. E, segundo o diretor-técnico do Ministério da Agricultura no Estado, Fernando Luiz, deve seguir para evitar novas fraudes. Também como resultado das operações, o Ministério da Integração Nacional vai liberar R$15 milhões para a instalação do Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite no campus da Udesc, em Pinhalzinho. O projeto também objetiva a melhoria na cadeia produtiva do leite.
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