As investigações da Polícia Federal concluíram como suicídio a causa da morte do ex-vereador Marcelino Chiarello, em Chapecó. O laudo com as conclusões do inquérito policial foi entregue na tarde de ontem à 1ª Vara Criminal da Comarca. O parlamentar foi encontrado morto dentro de casa na manhã do dia 28 de novembro de 2011.
Até então, o resultado do laudo não era público. Na última quinta-feira, a PF emitiu uma nota à imprensa informando que as causas da morte não seriam divulgadas a pedido da família do vereador. Mas no fim da tarde de sexta, o juiz responsável pelo caso, Jefferson Zanini, tornou-o público no site do Tribunal de Justiça.
A PF entrou no caso em junho do ano passado, por solicitação do Ministério Público, e ficou responsável por emitir o terceiro laudo do caso sobre as causas da morte de Chiarello. Em julho, peritos da PF e do Instituto Nacional de Criminalística (INC), realizaram a exumação no corpo do vereador.
O primeiro laudo, emitido no mesmo dia da morte, apontava homicídio por traumatismo e asfixia mecãnica. O segundo laudo, feito em 9 de março do ano passado, foi basedo por fotos e perícia realizada no local da morte. Na ocasião, uma equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Florianópolis chegou à conclusão de que Chiarello foi vítima de enforcamento, mas sem apontar se ocorreu homicídio ou suicídio.
Porém, existe ainda a possibilidade de um quarto laudo vir a ser anexado ao processo judicial. Isso porque, quando o corpo foi exumado, em julho do ano passado, a Justiça autorizou que o médico legista contratado pela família, Daniel Munhoz, acompanhasse o processo. Ele nunca emitiu um parecer próprio, mas a Justiça solicitou, ontem, a manifestação urgente do Ministério Público, logo após a entrega do inquérito da PF. Se o órgão autorizar, então, o legista também deverá se posicionar quanto ao fato.
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