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Índice de resolução de homicídios no Estado é maior que a de países desenvolvidos

Última atualização 9 de maio de 2017 - 13:58:00
Enquanto a OrganizaçÃo Mundial da Saúde apresentou o Brasil com a 11ª maior taxa de homicídios do Mundo no ano passado, Santa Catarina continua sendo uma exceçÃo. Hoje, a soluçÃo dessa tipificaçÃo de crime no Estado chega a ser maior que a de países desenvolvidos, com uma média de 70%.
De acordo com dados da SSP e da Polícia Civil, a maior motivaçÃo dos homicídios segue sendo tráfico de drogas – até agora, em 2017, eles representam 22,6%. Nos gráficos, uma das coisas que mais chama a atençÃo é o perfil da vítima e do autor: quanto a vítima, 90,5% sÃo homens e as idades mais atingidas sÃo de 18-24 e 35-59 anos; quanto ao autor, isso se repete: a maioria dos criminosos também sÃo homens (94,5%) e têm idades entre 18-24 e 35-59 anos.
Outra curiosidade é o fato de que tanto autores quanto vítimas de homicídios geralmente possuem passagens policiais. A média é de 70% dos casos. A menor taxa de homicídio entre as grandes cidades de Santa Catarina é Jaraguá do Sul: 1.2 a cada 100 mil habitantes. Joinville, que é a cidade mais numerosa do Estado, tem uma taxa de 7.7 por 100 mil habitantes. Tudo abaixo da média nacional. Atualmente, inclusive, nenhuma das médias por regiões de Santa Catarina ultrapassa a mundial: 8.9 na Grande Florianópolis, 5.3 no Norte, 4.3 no Oeste, 4.2 no Vale, 3.1 no Planalto e 3.0 no Sul do Estado.
Conforme Mapa da Violência divulgado em 2016, Santa Catarina havia registrado 7.5 mortes a cada 100 mil habitantes – número que se torna uma exceçÃo no próprio país, onde a média é de 32,4 assassinatos por 100 mil habitantes. O índice de normalidade configurado na ONU é de 10 a cada 100 mil.
NÃo só isso, neste ano, 203 municípios registraram taxa zero de homicídios, de acordo com relatório organizado pela Gerência de Estatística e Análise Criminal da SSP.

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