Um homem de 57 anos, que já haviase acorrentado ao corrimão do Fórum de Joinville, no dia 29 de outubro para protestar contra a impunidade no caso do roubo do carro do filho, desta vez se acorrentou a um altar de mármore, junto à imagem de Nossa Senhora, dentro da Catedral de Joinville. Segundo ele, o motivo é a descrença na Justiça.
Ele disse que ficaria acorrentado e em greve de fome até que um representante do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, viesse falar com ele a respeito de uma série de reivindicações. A primeira delas é sobre o pedido de aposentadoria, que não lhe foi concedido.
— Tenho um laudo do psiquiatra, atestando que eu não tenho condições de trabalhar, mas o INSS não aceita. Não quero ficar sendo sustentado pelo meu filho e minha atual mulher—, reclama o homem, que foi condenado por assassinar a ex-mulher em Blumenau e passou quatro anos preso.
— Naquele dia, eu estava sob efeito de psicotrópicos, que tomava por causa da depressão, e não tive uma defesa justa. Não aceitaram o argumento de que eu não estava no meu juízo perfeito—, diz.
Por isso, ele pede também um segundo julgamento.
O homem, que mora no bairro Petrópolis, ainda reclama que durante o episódio em que se acorrentou no Fórum, teriam lhe prometido que o carro do filho seria devolvido com os documentos, o que não ocorreu.
Outro motivo de protesto é o caso da mãe dele, que teria sido assaltada e agredida dentro de casa, em dezembro de 2010. O suspeito, segundo ele, era um morador da região, mas não foi preso na época.
A Catedral chamou a Polícia para tentar resolver o caso. Policiais conversaram com o homem e o convenceram a abrir as correntes e deixar o local. Uma viatura o levou até em casa. O homem ficou pelo menos uma hora acorrentado.
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