Histórico familiar é o principal fator para aparecimento de varizes
Última atualização 30 de maio de 2017 - 09:47:45
Além de deixar uma aparência nada agradável nas pernas, as varizes causam desconforto, inchaço, dores e queimaçÃo se nÃo tratadas logo no início. As varizes sÃo veias tortuosas e alongadas que se dilataram e tiveram uma alteraçÃo na sua funçÃo. Elas fazem parte de um grupo de patologias que se chamam doenças venosas crônicas, que englobam desde os vasinhos finos na pele, até casos mais graves com veias mais grossas, associadas à inflamaçÃo e de última instância feridas na perna de difícil cicatrizaçÃo.
O cirurgiÃo vascular da Clínica Dermavasc, Tiago Peliser esclarece que diversos fatores aumentam e diminuem as chances de varizes, mas o principal fator de todos é a predisposiçÃo genética. Outros fatores sÃo: a idade, obesidade e o sedentarismo. Além do estilo da vida, pessoas que trabalham mais de pé, tem maiores chances de ter varizes também.
Essa doença ocorre em mulheres e homens, mas é mais frequente em mulheres devido à questÃo hormonal e gestacional. Peliser ressalta que ao longo do tempo, as varizes pioram, sendo que o índice aumenta em até 70% em idosos com mais de 70 anos. “Inicialmente a estética da perna fica comprometida, mas com o agravamento do quadro, o paciente pode apresentar inchaços e desconfortos como coceira, dores, ardências e em por fim, inflamações, feridas e até tromboses“.
Tratamentos menos invasivos
Peliser salienta que as cirurgias sÃo cada vez menos frequentes, pois utiliza-se de técnicas cada vez menos invasivas, tendo um período de recuperaçÃo curto e com um resultado estético mais satisfatório.
A indicaçÃo do tratamento depende do tipo de veia que está afetada. Por exemplo, os vasinhos podem ser tratados com escleroterapia, que consiste na injeçÃo de um tipo de medicamento que seca as varicosidades. Há também um laser que dispara raios que também secam as varizes mais finas, esse tratamento serve para quem tem vasos no rosto ou fobia de agulha.
Outra técnica é o tratamento endovascular, que consiste na colocaçÃo de um cateter dentro da veia e o mesmo faz a cauterizaçÃo interna, ocasionando a secagem e o desaparecimento da veia. Já o tratamento da espuma usa duas substâncias que sÃo misturadas e injetadas na veia, causando um processo inflamatório na parede da veia. O paciente nÃo fica em repouso após o procedimento e pode ser realizada no consultório.
Sobre o uso de salto alto, o profissional esclarece que é possível usá-lo, mas desde que seja baixo, de aproximadamente três a cinco centímetros. “Saltos altos nÃo sÃo bem-vindos, pois interfere no movimento do tornozelo fazendo com que a panturrilha nÃo trabalhe como deveria, o que causa dificuldade no retorno venoso”.
O cirurgiÃo vascular aconselha que a melhor forma de prevençÃo é manter um estilo de vida saudável, com atividades físicas regulares e alimentaçÃo equilibrada.
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