Foi nos braços da torcida que Guiñazu se despediu do Inter. O volante argentino, que chegou na metade de 2007 ao Beira-Rio, se emocionou ao deixar o vestiário que tantos títulos lhe deu.
Antes de retornar ao Libertad, Guina agradeceu especialmente ao presidente Giovanni Luigi, vice de futebol na época, que foi buscá-lo no Paraguai _ onde agora o jogador irá atuar novamente. Ao lado do diretor de futebol Luís César Souto de Moura, falou por cerca de 20 minutos, destacou o carinho dos colegas e dos torcedores e deixou uma certeza:
— O Inter ganhou mais quatro torcedores: eu, minha esposa e meus dois filhos. Estou com o coração limpo, leve.
Após a entrevista coletiva, o argentino rumou para o estacionamento do CT Parque Gigante e foi recepcionado por um grupo de 50 torcedores, que portavam bumbos, sinalizadores e fizeram festa para o ídolo que se despedia.
— Olê, olê, olê, olá. Guina, Guina— bradavam em coro.
Guiñazu atendeu a todos com muita atenção. Com a paciência de um guerreiro que se multiplicou em campo com a camisa colorada. E que tão cedo não sairá do coração da torcida.
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