O Grêmio solicitou à empresa Arena Porto-Alegrense, gestora da Arena, um adiantamento de R$ 10 milhões, valor que foi repassado no início do ano. De acordo com o contrato firmado entre as duas partes, a Arena Porto-Alegrense tem que pagar ao clube, ao final de cada ano, R$ 8 milhões fixos. A cada semestre, o Grêmio recebe o equivalente a 65% do lucro líquido ajustado sobre a receita gerada pelo novo estádio.
Apesar do tom cordial que marcou a reunião de quinta-feira, no Olímpico, está criado um impasse entre Grêmio e OAS no que diz respeito ao contrato. Pressionado pelos custos de locação do espaço para 23 mil associados no anel superior da Arena, além de 5,5 mil cadeiras, o clube tenta reduzir esses valores, que chegam, hoje, a R$ 41 milhões anuais. A empreiteira sustenta que o próprio clube propÔs essa forma de migração de seus sócios e não tem como revê-los. Mas deixa aberta uma porta para o entendimento.
– Vamos buscar uma solução que atenda aos orçamentos de cada um – afirma Carlos Eduardo Barreto, diretor da OAS/Arenas.
As finanças do Grêmio estarão em pauta nas duas próximas reuniões do Conselho Deliberativo. Dia 26 de março, serão analisadas as contas da gestão 2012, último ano do presidente Paulo Odone. Serão lidos os pareceres do conselho fiscal e da comissão de assuntos financeiros. Dia 29 de abril, estará em análise o balanço do primeiro trimestre da gestão de Fábio Koff.
Koff, que não participou da reunião de quinta-feira, esteve sexta-feira na Arena (foto). Sentado nas cadeiras, assistiu ao treino comandado por Luxemburgo. Como acontece antes de cada jogo, uma empresa terceirizada limpou e trocou as cadeiras que apresentavam algum defeito.
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