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Após a manifestação da secretária de Educação, Silvia Khun, sobre a não instalação do campus da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) para São Miguel do Oeste, a Administração Municipal divulgou uma nota esclarecendo os apontamentos feitos por ela e diz que a administração é a favor da expansão
O Governo Municipal de São Miguel do Oeste, divulgou nota de esclarecimento sobre a entrevista concedida pela secretária de Educação, Silvia Khun, na Rede Peperi de Comunicação, no último dia 5, sobre a instalação da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) no município. A nota fala que no dia 17 de setembro deste ano, o prefeito João Valar, recebeu o ofício (nº 120/2014) do Ministério da Educação, o qual trata sobre a solicitação de implantação de um campus da UFFS em São Miguel do Oeste.
Na nota, Valar explica que o documento cita que, no momento, o Ministério de Educação, trabalha na implementação de quatro novas universidades e 47 campus novos. “Assim, todas as demais propostas de criação de campus e universidades recebidas por este Ministério serão analisadas posteriormente, na próxima fase de Expansão da Educação Superior, a ser desenvolvida pelo Governo Federal em decorrência do novo PNE, recentemente aprovado”, disse ele baseando-se no documento do MEC.
Segundo o prefeito, o Ministério cita ainda que o pleito do prefeito Valar e de todas as instituições, associações e movimentos em prol do campus em São Miguel do Oeste, mesmo não sendo atendido no presente momento, foi registrado pela Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Santa Catarina (Difes). Ele enfatiza que o Ofício é assinado pela diretora de Desenvolvimento da Rede de IFES, do MEC, Adriana Rigon Weska.
Valar destacou ainda o trabalho feito pelo Movimento Pró-Universidade Federal, em conjunto com os movimentos sociais, instituições, prefeituras, Ameosc e demais organizações envolvidas. Ele ressalta que a prefeitura de São Miguel do Oeste é apoiadora deste Movimento. “Não há isolamento de um grupo ou entidade, mas sim um conjunto da sociedade civil envolvido e organizado em busca desta conquista para o município”, disse.
AINDA NA NOTA
“Acompanhamos com muito respeito diversos momentos do Movimento Pró-Universidade Federal em nível de município, estado e Brasil. O que nossa secretária explanou não é decisão da municipalidade, mas a informação do MEC. A administração não desistiu do projeto e seguirá sendo parceira desta luta pela UFFS. Em suas declarações à imprensa local e regional, a secretária de Educação Silvia Kuhn, se pronunciou em nome do Governo Municipal e reiterou que a luta pelo campus deve ter continuidade, pois a decisão é para o atual momento, mas há possibilidades do município e da região serem contemplados na próxima fase de Expansão da Educação Superior” cita.
Movimento Pró-Universidade diz que documento não representa o coletivo
Em entrevista ao Jornal Gazeta Catarinense, representantes do Movimento Pró-Universidade reafirmaram a luta pela Universidade Federal Fronteira Sul e dizem que, a resposta tida em Brasília no dia 6 de agosto é a que procede. Segundo uma das integrantes do movimento, Jociani Pinheiro Hammes, não haveria a necessidade da administração municipal protocolar um documento em Brasília dois dias após a audiência com o ministro de Educação, Henrique Paim, secretário de Ensino Superior, Paulo Speller, e diretor de Políticas e Programas de Graduação, Dilvo Ilvo Ristoff. “Foi uma ação individual da administração e incoerente com todas as lideranças que estavam lá, incluindo Ameosc e diversos deputados de nossa região. Sem dúvidas, temos consciência de que quanto mais parceiros tivermos nesta luta, melhor. No entanto, o documento protocolado pela administração não nos representa, muito menos representa, a luta pela UFFS”, finaliza.
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