Governo federal desiste de recriar a CPMF
Última atualização 31 de agosto de 2015 - 10:22:22
Alvo de discussÃo nos últimos dias, a CPMF nÃo será incluída na proposta orçamentária a ser enviada nesta segunda-feira ao Congresso Nacional, conforme informações do jornal O Estado de SÃo Paulo. A decisÃo foi tomada pela presidente Dilma Rousseff neste sábado após reuniÃo com integrantes da equipe econômica no Palácio da Alvorada.
O recuo ocorreu porque a notícia de volta da CPMF “vazou” e a presidente nÃo teve apoio para levar adiante o processo. Um ministro disse ao jornal o Estado de SÃo Paulo que houve muita insatisfaçÃo porque, ao propor o retorno da CPMF, o foco fiscal nÃo era o objetivo do governo.
— Essa questÃo da CPMF era de financiamento da saúde, assim como estamos tratando o assunto da Previdência — afirmou ao jornal o Estado de SÃo Paulo um auxiliar direto de Dilma.
Sem a nova CPMF, a meta de superávit primário de 2016, de 0,7% do PIB, terá de ser reduzida novamente. Para fechar o orçamento de 2016, o governo tem de cobrir um rombo de aproximadamente R$ 80 bilhões.
Pelos cálculos da equipe econômica, a cobrança do “imposto do cheque”, como ficou conhecida a CPMF, daria uma arrecadaçÃo líquida de R$ 68 bilhões para o governo federal, já descontando o repasse para Estados e municípios.
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