O Grupo de Gestão de Crise do Governo de Santa Catarina está reunido durante a tarde desta sexta-feira (24) para definir novas ações de enfrentamento à pandemia no Estado. A expectativa é que o governador Carlos Moisés (PSL) anuncie, até o fim do dia, novas restrições para tentar frear o avanço do novo coronavírus.
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A situação agravou nos últimos dias. O mapa de gestão de risco aponta nove regiões em nível gravíssimo, o que inclui 159 municípios. Nas duas últimas semanas, o número de casos confirmados aumentou quase 90%.
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A maior quantidade de doentes aumenta a pressão sobre o sistema de saúde, com alto índice de ocupação de UTIs em regiões mais críticas.
O Estado também é o que registra a maior taxa de crescimento de óbitos atualmente no país, ou seja, é o local onde o número de mortos aumentou mais rápido nos últimos dias. Eram 347 óbitos no dia 1º de julho. Nesta quinta-feira (23), pouco mais de três semanas depois, a quantidade de mortes chega a 812 – um aumento de 132% em 22 dias.
A tendência é que, a exemplo da última sexta-feira (17), quando retomou o protagonismo das ações de restrição no Estado, o governador decrete medidas específicas para as regiões que estão em nível gravíssimo de risco. O teor e a abrangência do decreto ainda estão em análise.
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O primeiro decreto desta nova fase suspendeu o transporte coletivo e fechou parques e praias. Ainda não é possível estabelecer se as medidas impactaram nos números de contaminação, já que demora cerca de 15 dias para que qualquer decisão tenha reflexo no avanço da pandemia. Mas já é possível afirmar que não houve mudança quanto à adesão dos catarinenses ao isolamento social. Os índices têm ficado abaixo de 50% na maioria das cidades – inclusive nos finais de semana.
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