A Secretaria de Estado de Saúde estuda o fechamento de metade dos novos leitos de UTI para quando a pandemia de Covid-19 acabar. Isso representaria cerca de 350 leitos, já que o Estado abriu mais de 700 leitos desde março, quando os primeiros casos foram registrados.
Se a previsão se confirmar, Santa Catarina passaria dos atuais 1,5 mil leitos para 1,15 mil leitos de UTI. Além disso, o governo deve desistir da habilitação de outros 120 leitos. Os equipamentos já foram entregues aos hospitais, mas ficaram parados por falta de medicamentos e de profissionais de saúde. A pasta estuda recolher os materiais.
O objetivo em manter 50% dos leitos é atender a fila de cirurgias eletivas que se formou com a pandemia. Muitas delas, principalmente as que não são urgentes, foram postergadas. Segundo a Secretaria de Saúde, Santa Catarina tem hoje 83 mil pessoas na espera por uma cirurgia eletiva. Esse número, antes da doença, era de 60 mil.
“Vamos manter então firmemente o propósito de 50% de leitos que estão instalados para que permaneçam no estado de Santa Catarina justamente para que se possa diminuir o sofrimento, diminuir filas cirúrgicas”, afirmou o chefe da pasta, André Motta Ribeiro. No início de setembro o governo anunciou a retomada total das cirurgias, de baixa, média e alta complexidade.
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