O governo de Santa Catarina decidiu sexta-feira cortar o ponto dos servidores da saúde que estiverem em greve. O executivo também determinou que os funcionários que estiverem parados deixarão de receber horas-extras. A greve na saúde em Santa Catarina dura 25 dias e não há previsão de acordo. Os servidores fizeram uma nova manifestação em São José, na Grande Florianópolis, na sexta-feira.
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Público Estadual e Privado de Florianópolis (SindSaúde) informou que os próprios grevistas já haviam decidido em assembleia que deixariam de bater o ponto enquanto estivessem parados. “Ameaça cortar isso, cortar aquilo. O que o governo tem que cortar é daqueles que nunca trabalharam”, disse o presidente do SindSaúde, Pedro Paulo das Chagas.
Já o secretário de saúde de Santa Catarina, Dalmo de Oliveira, afirmou que “o governo decidiu ser rigoroso no sentido de observar o ponto de trabalho, ou seja, quem estiver trabalhando é que vai ser remunerado”. Caberá ao diretor de cada hospital identificar quais servidores estão trabalhando e enviar relatórios com a lista de nomes para a Secretaria da Saúde
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