Ações
Após apresentar o projeto e receber a primeira parcela da verba, o município precisa manter o número de agentes de endemia de acordo com orientaçÃo da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive). O superintendente explicou que esse número varia de acordo com o município, com a quantidade de imóveis na cidade, se está infestado, entre outros.
O terceiro passo é a implantaçÃo de uma rede de armadilhas para o mosquito, que servem para que o município descubra se há a presença do Aedes aegypti, que transmite a dengue, e se o inseto está infectado com a doença.
A colocaçÃo deve estar de acordo com a normativa técnica da Secretaria de Estado da Saúde. Novamente, cada cidade tem necessidade de uma quantidade específica de armadilhas.
No quarto passo, o município deve cumprir uma série de atividades com uma frequência determinada. Como exemplo, o superintendente citou a visitaçÃo de imóveis, que deve ocorrer de sete em sete dias. Essas atividades devem seguir normas da Dive.
Monitoramento
Por fim, o município deve informar à Vigilância Sanitária da cidade sobre a situaçÃo dos pontos estratégicos. Estes sÃo locais de extremo risco para a proliferaçÃo do mosquitos, como ferros-velhos, cemitérios e borracharias.
Essas ações serÃo monitoradas pela Dive, como já é feito normalmente. Caso o município nÃo esteja em conformidade com as normas, será encaminhado um relatório à prefeitura e a cidade nÃo receberá a segunda parcela da verba. O superintendente explicou que o município deve ser monitorado por cerca de três meses antes de poder ter direito à segunda parcela.
Municípios que devem ser contemplados:
Infestados: Balneário Camboriú, Itajaí, Chapecó, Itapema, Cordilheira Alta, Joinville, Guaraciaba, SÃo Miguel do Oeste, Anchieta, Guarujá do Sul, Pinhalzinho, Serra Alta, Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Planalto Alegre, UniÃo do Oeste, Coronel Martins, Novo Horizonte, Princesa, Xanxerê, Florianópolis, Palmitos, SÃo Bernardino, Xaxim, Guatambu, Passo de Torres e SÃo Lourenço do Oeste.
Em situaçÃo de risco: Blumenau, Cunha PorÃ, Mondaí, Penha, Tijucas, Brusque, Dionísio Cerqueira, Navegantes, SÃo Bento do Sul, Porto UniÃo, Caçador, Ipuaçu, Nova Erechim, SÃo Domingos, Canoinhas, Jaraguá do Sul, Palhoça, SÃo José, Concórdia, Maravilha, Palma Sola, Sombrio, Balneário Piçarras, Luís Alves, Bombinhas, Ilhota, Camboriú, Porto Belo, Criciúma e TubarÃo.
Dengue em 2015
Neste ano, foram confirmados 3.536 casos de dengue em Santa Catarina, sendo 3.244 transmitidos dentro do estado, 215 de locais foram do território catarinense e os demais com origem ainda nÃo confirmada.
De janeiro a julho, 108 municípios catarinenses já detectaram focos. Desses, 27 sÃo considerados infestados pelo mosquito e 30 estÃo em situaçÃo de risco, sendo contemplados pelos recursos nesta etapa de prevençÃo.
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