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O gasto médio dos pais ou responsáveis com a compra de material escolar para o início do ano letivo deve registrar um recuo de 21%, segundo uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC) divulgada nesta terça-feira (16). O valor apurado passou de R$ 325,61, em 2020, para R$ 257,31, em 2021.
O estudo também mostra disparidade na intenção de gasto com material escolar. Cerca de 30% devem desembolsar acima de R$ 300 para este ano letivo, enquanto 41,4% afirmam que não passará de R$ 200.
A maior parte dos entrevistados (77,1%) afirmou que vai comprar material escolar, sendo que 43,3% comprarão todos os itens e 33,8% comprarão apenas uma parte do que foi pedido. Já 13% não farão compras pois vão reutilizar os produtos adquiridos no ano passado.
A reutilização de produtos está nos planos de 31,2% dos pais ou responsáveis. Mas o reuso não se restringe ao material escolar: entre aqueles que têm filhos matriculados em escolas que exigem uniforme, a maioria afirmou que não comprará novas peças e utilizará aquelas já compradas.
Para quem vai às compras do material, a preferência é por concentrar tudo em um único estabelecimento (45%). Neste sentido, as lojas de rua saem na frente (61,1% das intenções), apesar da queda de participação em relação ao ano passado, quando atingiu 91,2%. Na sequência estão supermercados (14%), lojas de departamentos (11,9%) e os indecisos (5,6%).
Como forma de pagamento, o dinheiro à vista lidera (45,8%), seguido de cartão de débito à vista (22,3%), de cartão de crédito à vista (18,2%), e de cartão de crédito a prazo (10,2%).
A pesquisa foi realizada entre 19 de janeiro e 3 de fevereiro com 1.126 consumidores de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages.
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