Home G-5 Grupo nega acerto com PMDB e promete posição até segunda

G-5 Grupo nega acerto com PMDB e promete posição até segunda

Última atualização 15 de junho de 2012 - 14:09:57

SÃO MIGUEL DO OESTE

Foi divulgado no final da semana passada, em um jornal local, que o grupo de acordo formado por PSDB, PDT, PC do B, PTB e PSB estaria 99% acertado com o PMDB. A informação foi desmentida em entrevista ao Gazeta Catarinense pelo porta-voz do bloco, Gilmar Rigo, coordenador regional do PSDB. Ele reconhece que o bloco vem mantendo conversas com os peemedebistas, mas ressalva que as negociações são mantidas também com o PT, partido de governo.

Conforme Rigo, nesta semana também evoluiu internamente no bloco a possibilidade de o grupo lançar candidatura própria. O porta-voz diz que não há como dizer qual das três possibilidades está mais adiantada, mas promete uma posição até segunda-feira. De acordo com Rigo, na noite de hoje uma reunião das executivas dos cinco partidos pode definir um posicionamento, mas não está garantido. Conforme Rigo, a definição pode ficar para amanhã, sábado, ou até mesmo para segunda-feira.

Atualmente o cenário político indica duas candidaturas, uma com o PT, atual governo, na cabeça de chapa, e uma da oposição, que deve ser encabeçada novamente pelo PMDB. Dessa forma, restariam dois postos a serem preenchidos na majoritária, vagas disputadas por PP, PSD e o bloco de acordo formado por PSDB, PDT, PC do B, PTB e PSB. O PSD e o grupo de acordo não descartam candidatura própria.

PP REAGE

O presidente do PP, Leonir Caron, disse em entrevista à Rede Peperi não acreditar que os partidos que formam o G5 cheguem unidos nas eleições. Conforme ele, no grupo dos cinco partidos menores, existe alguns que defendem uma aliança com o PSD ou com o PMDB. Ele enfatiza que na aliança governista, haverá a ocupação de espaços de acordo com o desempenho e a história de cada sigla. “Quem construiu a casa foi o PT e o PP. Não seria justo que viesse um estranho agora e tomasse conta da sala e da cozinha”, ironizou Caron. Segundo ele, não existe a possibilidade dos partidos que fazem parte do G5 participarem da chapa majoritária do governo.

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