Funcionários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) anunciaram na segunda-feira que estão em greve por tempo indeterminado. Na pauta de reivindicações, estão melhorias salariais e melhores condições de trabalho. Na manhã de ontem, terça-feira, aconteceu uma manifestação com cerca de 20 pessoas no posto de fiscalização da Cidasc em Idamar, em Dionísio Cerqueira. Pela parte da tarde estavam previstas manifestações em São Miguel do Oeste, mas em virtude do fechamento desta edição, não possível divulgar o desfecho.
Conforme engenheiro agrÔnomo e extensionista rural da Epagri de Descanso, Zolmir Frizzo, coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina (Sindaspi), na última semana a categoria esteve reunida em assembleias regionais e deliberou pelo início da paralisação a partir desta terça-feira. Segundo ele, foram inúmeras as tentativas de negociação com a Secretaria Estadual de Agricultura e o Governo do Estado para a assinatura do acordo coletivo, mas não houve acerto.
Frizzo acrescenta que as propostas do Estado não atendem os pedidos da classe. “O Estado apresentou umas propostas que não tem a mínima condição de ser aceita. A última ferramenta que encontramos foi a greve, para ver se conseguimos uma pressão para abrir uma negociação”, revela. Ele entende que os profissionais merecem ser melhor remunerados. Ele acredita que é graças a qualidade dos trabalhadores que Santa Catarina se mantém como área livre de vacinação da Febre Aftosa.
Outro ponto criticado pelo coordenador é a privatizações de alguns serviços das duas empresas. Na tarde de ontem, Frizzo informou que ainda não havia um panorama de quantos profissionais aderiram à paralisação, mas informou que a exemplo de Idamar, as aduanas de Chapecó, Mondaí e Campo Erê aderiram à paralisação.
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