Home Força-tarefa será enviada a Saudades para investigar onda de crime

Força-tarefa será enviada a Saudades para investigar onda de crime

Última atualização 4 de abril de 2013 - 19:31:42

Uma equipe da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Cívil de Chapecó será enviada ao município de Saudades para investigar e combater o aumento da criminalidade. A decisão foi tomada pelosecretário de Segurança Pública, Cesar Grubba, durante reunião com o deputado Dirceu Dresch (PT) e o prefeito da cidade, Daniel Kothe (PT), na sede do órgão em Florianópolis, nesta quinta-feira, 4. O secretário também confirmou que designará um novo responsável pela delegacia do município e buscará formas paraaumentar o efetivo da Polícia Militar.

“O resultado foi muito positivo, ainda que tardio. Exigimosuma atenção especial das autoridades de segurança e isso foi garantido na reunião”, afirmou Dresch. “Estamos fazendo o possível para normalizar a situação e tranquilizar a população, dentro da legalidade”, explicou Kothe.

O delegadogeral da PolíciaCivil deSanta Catarina, Aldo Pinheiro D'Ávila, o secretário de Desenvolvimento Regional de Maravilha, Valci Dal Masso, e um representante do mandato do deputado Mauricio Eskudlark (PSD) também participaram da reunião. As lideranças cobraram uma ação imediata do Estado para pÔr fim à onda de violência que tem provocado revolta na população, devido ao crescente aumento no registro de roubos, assaltos, arrombamentos e suspeita de assassinato.A segurança pública no município é precária. O responsável pela delegacia de polícia está afastado por problema de saúde e há apenas um policial militar por escala.

A situação no município se agravouna noite da terça-feira (2), quando um homem que tentava roubar o salão da comunidade Santo Afonso foi baleado por um agricultor que impediu o crime. O agricultor reagiu quando o ladrão tentou agredi-lo a facão. O criminoso morreu e o agricultor foi preso. Na mesma noite, outros furtos foram registrados no município, que tem 10 mil habitantes.

“O agricultor foievitar que o salão da comunidade fosse arrombado e acabou atirando no criminoso para se defender. É umatragédia que revolta os moradores, pois não se trata de um bandido, mas de uma pessoa de bem, que defendeu o patrimÔnio da comunidade. Como ele se apresentou à polícia espontaneamente, não poderia ter ocorrido a prisão em flagrante”, argumenta Dresch. Na reunião com o secretário de segurança, as lideranças manifestaram indignação e preocupação com o agricultor preso.

Há pouco mais de 50 dias, outro agricultor foi encontrado morto, queimado, dentro de um galpão, e o crime continua sem resposta. O deputado argumenta que a situação de violência vivenciada pelos moradores seria evitada se houvesse reforço na estrutura da segurança pública. Na semana passada, ele já havia apresentado ofício solicitando reforço na estrutura policial do município.

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