No fim do ano, principalmente no dia 31 de dezembro, véspera de ano novo, aumenta o número de pessoas queimadas por manipularem
inadequadamente fogos de artifício
Os riscos dos fogos de artifício não são apenas de queimaduras. Pode ocorrer laceração e mutilação dos dedos, mãos e rosto. “A indicação é de que profissionais façam a explosão. Se isso não for possível, deve-se utilizar os fogos com pavio”, ressalta o médico Takaki.
Em locais de grande movimentação, os cuidados com os fogos de artifício devem ser redobrados, como a areia da praia. O Corpo de Bombeiros orienta que não se deve explodir fogos na praia porque com o vento há risco de atingir alguém. “Grandes shows pirotécnicos devem ser feitos em locais isolados e as pessoas não devem se aproximar”, enfatiza o relações públicas da corporação, tenente Leonardo
Mendes do Santos.
Confira algumas dicas para soltar fogos de artifício com
segurança:
– Não compre fogos de artifícios clandestinos, na maioria
das vezes não são testados. Esses fogos são vendidos de forma avulsa e não
trazem as orientações do fabricante na embalagem.
– Sigas as dicas do fabricante e peça orientações de como
proceder no momento da compra do artefato.
– Compre artefatos que venham com a base para encaixar no
suporte dos fogos de artifício, para que seja possível colocar no chão. Dessa
forma, não é preciso segurá-los com as mãos.
– Nunca deixe crianças soltar fogos.
– A distãncia para explodir os fogos com segurança é de 30 a 50
metros de pessoas, edificações e carros.
– Se os fogos não estourarem, não tente reaproveitá-los.
Molhe-os para apagar o pavil e evitar acidentes e leve na loja em que
comprou para trocá-los.
– Se for guardar fogos de artifício em casa, deixe-os em um local
seco e longe de fogões, isqueiros e do acesso a fumantes.
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