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Fisioterapeuta explica os benefícios da Microfisioterapia

Última atualização 13 de abril de 2017 - 11:26:16
A fisioterapeuta de SÃo Miguel do Oeste, Débora Martini, em entrevista ao Jornal Expresso d’Oeste, falou sobre os benefícios de uma técnica criada pelos Franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini, conhecida no Brasil: “Microfisioterapia”, a qual chegou ao Brasil há 10 anos, embora tenha surgido na década de 80. Ela explica que essa técnica funciona a partir de toques sutis feitos pelo profissional no paciente, capazes de identificar tecidos que foram danificados em razÃo de algum trauma ou acontecimento que a pessoa tenha vivenciado, desde a sua gestaçÃo até os mais recentes episódios de sua vida.
Durante a entrevista, Débora fez a demonstraçÃo da técnica. Ela explicou que muitos eventos traumáticos podem afetar a vida das pessoas e causar algum tipo de patologia, disfunçÃo ou doença. “O nosso corpo físico funciona semelhante a um sistema de armazenamento automático de memória, a exemplo de um computador. Tudo o que a pessoa vivencia, desde a época da concepçÃo até o momento presente, fica armazenado nos tecidos corporais, e através da Microfisioterapia, dos mapas que foram criados pelos fisioterapeutas que inventaram essa técnica, podemos localizar os eventos traumáticos e reprogramar o organismo”.
Segundo Débora, antes de iniciar uma sessÃo de Microfisioterapia, o especialista realiza uma conversa com o paciente para entender suas necessidades e queixas, as quais, podem ser de natureza emocional, medos, insegurança, ou dores musculares, má-digestÃo, cólicas, dores de cabeça, dificuldade para dormir, etc. “A partir disso, aplicamos a técnica através de toques sobre a pele, onde verificamos se existe algum tipo de bloqueio. Ao acessarmos o subconsciente da pessoa, muitas vezes isso ocasiona alguma situaçÃo de choro, de risada, porque o toque permite acessar essas informações e reprogramar o organismo para que ele nÃo sofra mais com determinada situaçÃo que até entÃo estava dificultando a vida dessa pessoa”.
DuraçÃo das sessões
Débora disse que a durabilidade de uma sessÃo é de aproximadamente uma hora, sendo meia hora utilizada para aplicaçÃo da técnica (toques). Dependendo do caso, outras sessões sÃo necessárias, com intervalos de 45 a 60 dias entre elas. SÃo recomendadas de uma a três sessões conforme o caso.
A Microfisioterapia e o refluxo em recém-nascidos
O fisioterapeuta Fabio Akiyama, escreveu um artigo onde menciona a eficácia da microfisioterapia no tratamento do refluxo em recém-nascidos. Segundo ele, “quando o recém-nascido tem sono agitado, vômitos constantes, dificuldade para mamar, irritaçÃo, choro excessivo, dificuldade para ganhar peso, inflamaçÃo frequente nos ouvidos, entre outros sintomas, ele pode estar sofrendo de Refluxo Gastro Esofágico (RGE)”.
Akiyama escreveu sobre os resultados da técnica. “Em 2003 um estudo realizado na França por Laurent Calderar, constatou que a microfisioterapia teve resultado positivo no tratamento do RGE em recém-nascidos, obtendo a melhora total do quadro de 37,5% dos pacientes. Nesse estudo avaliaram através de questionário e quadro clínico dos pacientes que apresentavam o RGE, foi realizado apenas um atendimento e o questionário e avaliaçÃo foram aplicados no dia do atendimento e 15 dias após. Os resultados foram: 50% de melhora em 25% dos casos, 75% em 37,5 dos casos e 100% em 37,5% dos casos. Cerca de 90% dos bebês que sÃo submetidos ao método, tem uma melhora significativa nas primeiras 72 horas”.
Nesse sentido, Débora também mencionou que é possível utilizar a microfisioterapia para os diferentes públicos, desde os recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos, idosos. “A microfisioterapia é também utilizada como um complemento de algum outro tratamento que o paciente esteja fazendo, seja com um psicólogo ou outro profissional. Ela auxilia o corpo a reencontrar sua força natural e retirar os bloqueios”, finalizou.

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