Foto: Jornalismo Adjori
Na quarta-feira, dia 21 de outubro, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) lançou sua plataforma de internacionalização. O serviço está disponível no site da entidade e tem como objetivo incentivar e auxiliar as empresas catarinenses a ingressarem no mercado internacional, com foco em importações e exportações.
Um dos destaques da plataforma é a avaliação de maturidade, onde cada empresa é classificada conforme a sua aptidão para atuar no comércio exterior. Posteriormente, a Fiesc elabora um plano de ações personalizado, explicando quais os passos que as indústrias precisam seguir para iniciar ou incrementar sua atuação internacional.
“O objetivo é justamente auxiliar as empresas a entrarem neste mercado internacional. Nós queremos atender as necessidades de cada um, por isso este plano é feito de forma personalizada. Santa Catarina tem uma indústria diversificada, com participação importante no comércio internacional e tem potencial para mais”, destacou o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.
Outro serviço oferecido é o 'internacionalize agora', que contém informações sobre os processos de exportação e importação e os benefícios que isso pode acarretar para as empresas, além de concentrar um mapa com oportunidades de parceiros comerciais e uma agenda de eventos sobre o setor.
Segundo a presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa 'Maitê' Bustamante, a plataforma deve ter novos serviços em breve. “A plataforma é uma obra inacabada, pois é uma tecnologia que vai se adaptando conforme as necessidades e oportunidades vão aparecendo”, explicou Maitê.
Importância da internacionalização
Durante o lançamento da plataforma os empresários também ressaltaram a importância para as empresas de ingressarem no mercado internacional. Segundo o presidente da Fiesc, o momento atual é de grandes oportunidades para o Estado.
“O mercado internacional está buscando substituir parte das importações asiáticas e Santa Catarina pode aproveitar esse momento e ser esta opção”, ressaltou Aguiar.
Já Maitê destacou que quando uma empresa se internacionaliza, toda sua cadeia de produção acaba se envolvendo no processo. “O industrial precisa reconhecer que faz parte de uma cadeia de valor agregado. Então muitos membros dessa cadeia acabam se tornando importadores e exportadores indiretos”, afirmou.
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