Santa Catarina registrou seca em 100% de seu território entre agosto e setembro. A situação foi divulgada na última atualização do Monitor de Secas nesta quinta-feira (22).
A severidade do fenômeno no território catarinense permanece nos seguintes percentuais: seca fraca (1,56%), seca moderada (51,96%) e seca grave (46,48%).
A última atualização mostrou também que houve chuva acima da média apenas na região Sul do Estado. A situação é favorável à melhora nos indicadores de curto prazo sobre a região.
Desse modo, os impactos da seca são de longo prazo no Sul, Centro e Oeste do Estado. Nas demais áreas, permanecem impactos de curto e longo prazo.
Santa Catarina foi incluída no mapa do monitoramento no fim de setembro. Ele traz acompanhamento mensal da situação da seca no Brasil, além de comparativos sobre a evolução de curto e longo prazo.
Cenário nacional preocupa
O Mapa do Monitor de Secas indica o aumento das áreas com seca em 14 das 19 unidades da Federação acompanhadas: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
A situação de seca mais severa registrada em setembro – seca extrema – aconteceu em Mato Grosso do Sul (24,08% de seu território), Paraná (8,6%) e Minas Gerais (2,92%).
Já o estado que registrou as melhores condições foi o Rio Grande o Norte, que teve a menor área com seca (33,54%) e somente na intensidade fraca.
Clique aqui para verificar a situação de setembro de 2020 em todas as 19 unidades da Federação com o Monitor de Secas.
Acompanhamento
O Monitor de Secas é coordenado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
Em Santa Catarina, o projeto é desenvolvido pela SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável), por meio da Sema (Secretaria Executiva do Meio Ambiente), em parceria com a Epagri/Ciram, tendo a coordenação da ANA (Agência Nacional de Águas).
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