A estiagem afeta a produção e a produtividade das lavouras de milho em Santa Catarina. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), a seca pode agravar o abastecimento das cadeias de aves e suínos. Entre as áreas afetadas estão a faixa territorial desde Itapiranga, no Oeste, até os campos de Lages, na Serra catarinense.
No levantamento feito pelas Faesc, o milho retido na propriedade para nutrição do gado leiteiro teve redução de 40%.
Ainda de acordo com a análise do órgão, em Campos Novos, 18% dos 55 mil hectares de soja, 15% dos 12 mil hectares de milho e 12% dos 5 mil hectares de feijão foram perdidos. O município já contabiliza R$ 45 milhões em prejuízos.
A Faesc prevê que deve faltar milho ainda neste primeiro semestre, pois 96% da produção é destinada à nutrição animal, principalmente dos plantéis de aves e suínos. Com isso, o mercado interno ficará dependente da segunda safra, a “safrinha”, a ser colhida em julho, que responde por 70% da produção total de milho.
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