Foto: Felipe Götz/O Celeiro
Boletim da Epagri divulgado na semana passada mostra que a estiagem no segundo semestre de 2020 e o excesso de chuvas em janeiro de 2021 reduziram a produtividade do milho em 19,5% no Estado. A situação é mais grave nas regiões de Chapecó e São Miguel do Oeste, onde a quebra na produção chegou a 43,2% e 52,8%, respectivamente. O principal problema foi a falta d'água no início da germinação do grão.
Com a queda na produtividade, o rendimento passou de 143 sacas por hectares – previsão do início da safa – para 115 sacas por hectares. Com isso, a produção total caiu de 2,9 milhões para 2,19 milhões de toneladas.
Apesar da queda em Chapecó e São Miguel do Oeste, a produtividade está razoável em Xanxerê, Curitibanos, Canoinhas e São Bento do Sul.
Segundo relatório da Epagri, o preço em alta compensa em parte a baixa produtividade. Em 2020, o grão valorizou 41,8% turbinado pela alta do dólar e chegou a passar a marca de R$ 80 a saca de 60 kg. Em fevereiro, o preço médio em Santa Catarina foi de R$ 76,82. O andamento da colheita, que já iniciou, tende a diminuir os valores.
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