Home Estado responde crítica do Oeste, mas precisa estimular SC como todo e animar processo

Estado responde crítica do Oeste, mas precisa estimular SC como todo e animar processo

Última atualização 24 de janeiro de 2022 - 11:17:43

Foto: Ricardo Wollfenbuttel/Divulgação/ND – Carro de comitiva do governo estadual com os freios acionados diante do pôr-do-sol em Chapecó

A semana começa com uma reação do governo estadual à
fortíssima carta de lideranças do Oeste catarinense, lançada na quinta-feira.

As pesadas críticas reclamam da falta de uma atenção
compatível com a participação regional para o desenvolvimento estadual. O
próprio comunicado do governo estadual começa endossando as palavras do
manifesto oestino.

Ambos falam em um território historicamente relegado a
segundo plano. Conforme esta página levantou, a reclamação do Oeste ecoou em
outras partes do Estado, que também reclamam da falta de planejamento e de
investimentos em infraestrutura.

Procurado pelo ND, o governador Carlos Moisés fez um balanço
das ações do Executivo estadual no Grande Oeste catarinense, algo próximo dos
R$ 2,8 bilhões em três anos, segundo ele, em áreas como infraestrutura,
saneamento básico, resiliência hídrica, energia elétrica, saúde e educação.
Moisés falou também sobre aquilo que classificou como “mantra”: “nenhuma região
será esquecida”.

Diante da resposta de Moisés, é necessário considerar dois
aspectos. Primeiramente, o estímulo ao desenvolvimento regional equilibrado.
Assim como o Oeste, historicamente, Sul e Serra também são preteridos. Por
outro lado, Norte e Vale do Itajaí têm posição preponderante nos avanços
catarinenses. Essa balança precisa estar muito bem equilibrada.

Em segundo lugar, além dos investimentos em si, o Estado
também precisa ser o principal protagonista para alavancar o desenvolvimento.
Nesse sentido, há uma missão fundamental: fazer com que o governo federal
cumpra com as suas responsabilidades perante as pautas fundamentais de Santa
Catarina.

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