REGIÃO
O deputado estadual Maurício Eskudlark (PSD) esteve reunido na manhã de segunda-feira, dia 26, no auditório da Cãmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de São Miguel do Oeste, com representantes do Conselho de Entidades do Extremo Oeste para fazer a entrega de um documento acerca de informações sobre a Ferrovia da Integração, também conhecida como Ferrovia do Frango, que ligará os portos catarinenses ao Oeste e Extremo-oeste do Estado.
O documento foi remetido pela Valec, empresa do governo federal responsável pelas ferrovias do país, assinado pelo diretor de planejamento da estatal, Sérgio de Assis Lobo. De acordo com o documento, a licitação para a elaboração do estudo de viabilidade técnica, econÔmica e ambiental e do projeto básico relativo à ferrovia deverá ser concluída até o final deste mês, já que esses estudos dispõem de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2.
Ainda segundo o documento, o prazo para concluir o Estudo de Viabilidade Técnica, EconÔmica e Ambiental é de oito meses e o Projeto Básico, 14 meses. Eskudlark lembra que os recursos para a construção da ferrovia não estão assegurados, já que o Governo Federal ainda não definiu se a obra será executada por meio do novo modelo de Concessões Ferroviárias ou com recursos do PAC.
Maurício Eskudlark destaca a importãncia na união das entidades na luta pelo desenvolvimento regional, “É imprescindível que nossas entidades de classe trabalhem unidas na busca por informações e na cobrança dos órgãos federais para uma maior agilidade. Se olharmos os trãmites de outras ferrovias que estão em andamento com relação a ferrovia do frango é desanimador, pois estamos finalizando o processo licitatório para o estudo de viabilidade, não temos previsão alguma do início de qualquer obra, imagine do término”, lamentou Eskudlark.
O TRAÇADO
O parlamentar aproveitou ainda para explicar que existem duas propostas para a mesma ferrovia, uma que trata da construção de Itajaí até Chapecó, e outro que liga Chapecó, São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira. “Mesmo que ainda não existam recursos do Governo Federal para a construção da ferrovia, nosso objetivo é incluir no mesmo projeto o trecho entre Itajaí e Dionísio Cerqueira, para que a obra não seja feita em um primeiro momento até Chapecó e posteriormente esquecida”, explica.
Edenilson Zanardi, presidente do CDL de São Miguel do Oeste destaca que a solicitação destas informações é de suma importãncia para a organização das entidades. “Solicitamos ao deputado Maurício que buscasse qual a real situação do andamento deste projeto para que tenhamos um conhecimento mais amplo e assim consigamos unir diferentes classes na briga para que a ferrovia saia do papel e passe efetivamente pelo Extremo-oeste e não somente por Chapecó, também é uma de nossas lutas”, afirma.
Na reunião com Eskudlark participaram o presidente da CDL, Edenilson Zanardi, o presidente da Acismo, Vilmar Lima de Souza, o presidente do Sindicomércio, Danilo de Ré, o vice-presidente regional da Fiesc, Astor Kist, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Extremo Oeste de Santa Catarina (Sinduscon), Elias Rogério Lunardi.
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