Home Epidemiologia de Caibi alerta população sobre os riscos da hanseníase

Epidemiologia de Caibi alerta população sobre os riscos da hanseníase

Última atualização 29 de janeiro de 2016 - 13:48:05

CAIBI –
Em alusÃo ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, que será celebrado no dia 31
de janeiro, a diretoria de Vigilância Epidemiológica de Caibi alerta à
sociedade para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da
hanseníase, mais conhecida como lepra. A doença infecciosa, crônica e
contagiosa, que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos,
incluindo as orelhas, nariz, braços, mÃos, perna e pés, mas também pode atingir
outros órgÃos. A hanseníase tem cura, mas se nÃo for diagnosticada e tratada
precocemente, pode causar deformidades físicas.

Para
a responsável pelo setor de Epidemiologia, Edimara Conte Portes, é importante a
integraçÃo das ações da Vigilância Epidemiológica e da AtençÃo Básica, com os agentes
comunitários em visitas para informar a populaçÃo. “Essa doença tem cura e
quanto mais cedo iniciarmos o tratamento eliminaremos a circulaçÃo desse Bacilo”,
comenta.

O que é a hanseníase?

A
hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium Leprae e é transmitida pelas
vias aéreas superiores, por meio de contato direto e prolongado com o doente
sem tratamento. A doença se desenvolve dependendo das condições do sistema
imunológico do indivíduo ao qual foi transmitido o bacilo.

Entre
os principais sintomas, que podem demorar de dois a sete anos para se
manifestar, estÃo manchas na pele com alterações de cor e de sensibilidade (a
pessoa pode se queimar ou cortar sem sentir dor), dormência, queda de pelos e o
comprometimento de nervos periféricos, levando à perda da força dos músculos
inervados por tais nervos.

De
acordo com Edimara, o diagnóstico e o tratamento da hanseníase sÃo gratuitos,
oferecidos pelo Sistema único de Saúde (SUS). O tratamento da hanseníase é
feito via oral, com a administraçÃo de um coquetel de antibióticos, cujas doses
e tempo variam conforme a classificaçÃo da doença (Paucibacilar-PB ou
Multibacilar-MB).

O
paciente deve tomar uma dose mensal na Unidade de Saúde (dose supervisionada) e
as demais serÃo autoadministradas (pelo paciente em sua moradia), adotando, ao
mesmo tempo, cuidados com olhos, mÃos e pés para prevençÃo de incapacidades. “A
pessoa que convive com o doente também dever ser examinada”, afirma.

A
hanseníase é uma doença de notificaçÃo compulsória em todo o território
nacional e de investigaçÃo obrigatória.

deixe seu comentário