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Engenharia de Alimentos deve formar primeira turma em 2012

Última atualização 1 de junho de 2012 - 15:51:41

SÃO MIGUEL DO OESTE

O curso de Engenharia de Alimentos da Unoesc, campus de São Miguel do Oeste, oferece formação de profissionais para a criação de produtos com foco na qualidade dos alimentos. A primeira turma de profissionais formados para a região do Extremo-oeste está prevista para o segundo semestre de 2012. Dessa forma, o mercado regional vai poder contar com a profissionalização de novos engenheiros de alimentos, formados pela Unoesc.

O curso foi incentivado na região inicialmente pelo campus aproximado de São José do Cedro em 2007, onde iniciou suas atividades no 1º semestre de 2008. Por decisões estratégicas da Instituição, as vagas desse curso ofertadas naquele município foram transferidas em 2010 para o campus de São Miguel do Oeste, uma vez que o município situa-se num espaço estratégico da região, por se caracterizar como polo regional, com facilidade de acesso à instituição, possuindo também a presença de empresas produtoras de alimentos nos municípios vizinhos.

Desde então, o campus vem desenvolvendo vários projetos de pesquisa na área da Engenharia de Alimentos em parceria com indústrias regionais. O curso tem duração de cinco anos e conta hoje com três turmas em andamento, preparando o profissional para atuar nas áreas da indústria de alimentos, em produção e processo de alimentos de origem vegetal ou animal, na garantia da qualidade desses produtos, no desenvolvimento de pesquisa e projetos, na área comercial e de marketing, em consultorias e assessorias para indústrias ou na fabricação de alimentos e bebidas.

AVALIAÇÃO

O Curso de Engenharia de Alimentos passou por recente avaliação de renovação do processo de reconhecimento pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina (CEE), nos dias 28, 29 e 30 de março. Os pontos que se destacaram na avaliação foram principalmente a produção científica do corpo docente com pesquisa, artigos e publicações.

Na visão da coordenadora do curso, professora Eliane Maria de Carli, as pesquisas no curso têm incentivado os acadêmicos. “Temos hoje cinco projetos de pesquisa sendo desenvolvidos em parceria com indústrias de carne, laticínios e panificação, que são o forte de nossa região. Nossos acadêmicos estagiários, com o auxílio dos professores, trabalham na elaboração de projetos de pesquisas para serem aplicados nessas indústrias. No ano passado, oferecemos três cursos para manipuladores de alimentos em microbiologia e físico-química do alimento. Na época, participaram pessoas da indústria, alunos de outros cursos e pessoas interessadas na área”, destaca.

Outro ponto avaliado e que conquistou destaque pelo curso foi o acervo bibliográfico. Segundo a pró-reitora acadêmica, professora Marilene Stertz, na avaliação realizada o campus conquistou nota máxima em bibliografia básica, bibliografia complementar, de periódicos, além da base de dados específicos da engenharia de alimentos e do acervo de revistas e multimídias, recebendo conceito cinco na avaliação geral. “Este é o conceito máximo na escala que vai de zero a cinco”, explica.

Segundo a pró-reitora acadêmica, assim que a primeira turma do curso se formar, a Universidade irá oferecer pós-graduação na área. “As pós-graduações são pensadas a partir do curso e assim que formarmos a primeira turma teremos condições de oferecer uma especialização na área”, informa.

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