Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom
A publicação de um novo decreto com medidas restritivas para frear o avanço do Coronavírus em Santa Catarina provocou reação dos empresários catarinenses. Líderes do setor de serviços, o mais atingido pelo decreto, classificam a medida como “necessária” frente ao aumento de casos da doença.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Santa Catarina (Abrasel), por exemplo, emitiu nota em que “lamenta que empresários, trabalhadores e cidadãos cumpridores dos protocolos sanitários sejam penalizados por aqueles que não os seguem”. A entidade diz que entende a necessidade de adoção de medidas adicionais para evitar o colapso do sistema de saúde.
'Embora necessárias, as medidas agravam a crise econômica, o que aumentará o numero de falências e o crescimento do desemprego, levando vários setores à beira do colapso. É essencial que os setores mais impactados também tenham ajuda financeira, seja em redução de impostos ou linhas de crédito”, acrescenta o texto, assinado pelo presidente da entidade, Raphael Dabdab.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC) foi na mesma linha. Para o presidente da entidade, Bruno Breithaupt, as aglomerações são o principal problema. “São medidas necessárias diante do agravamento da situação. Desde o início da pandemia, o comércio vem seguindo todos os protocolos de segurança recomendados pelos órgãos de saúde”, disse.
“A população precisa se conscientizar que enquanto houver concentração de pessoas a curva de contágio continuará subindo, retardando assim a retomada da economia”, acrescentou.
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