A Confederação Nacional da Indústria (CNI) encerrou na última quinta-feira, 06/11, em Brasília, a 9ª edição do Encontro Nacional da Indústria (ENAI). Liderados pelo presidente Roberto Magno Martins Pires, a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) esteve presente no evento com comitiva de 25 integrantes, além de estande com informações sobre a indústria tocantinense. Com o tema “O que a indústria espera para os próximos 4 anos”, o ENAI reuniu cerca de 1.800 empresários de todo o país e resultou na elaboração daCarta da Indústria 2014. O documento, destinado a presidente da República Dilma Rousseff, ressalta que “é tempo de correção de rota”, pois o Brasil precisa estar preparado para daqui quatro anos responder o quanto melhoraram os indicadores da produtividade.
Dentre os participantes esteve o vice presidente regional da Fiesc, Astor Kist, e os empresários de São Miguel do Oeste Irton Lamb, Volmir Meotti, e Joacir Dalvit. Conforme Kist, o encontro conseguiu reunir as dificuldades do país inteiro e definir de forma pontual o que é preciso para colocar o Brasil no centro da economia global de negócios. O representante da Fiesc apontou ainda, que o cenário do próximo ano deve iniciar com possíveis crises devido a confrontos de situação e oposição na política brasileira, visíveis também durante as palestras e seminários realizados. “O governo fala em incentivar o setor industrial, só que se ele não é competitivo, ele não consegue crescer, e para isso ele precisa ser competitivo com o mercado externo. Por isso nossa grande briga é em cima da competitividade, e para sermos, é preciso melhorar tudo o que reivindicamos na Carta da Indústria”, reforça.
Novas perspectivas
Também foram debatidos aspectos que interferem no desenvolvimento da indústria e do país como o déficit histórico em infraestrutura que chega a US$ 900 bilhões de reais, segundo dados apresentados pelo presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI, José de Freitas Mascarenhas. Conforme os especialistas convidados, a reversão desse índice exige com urgência a ampliação de investimentos em logística e energia.Os empresários participantes puderam discutir pautas setoriais relacionadas a indústria gráfica, vestuário e construção civil, além de assistir painéis temáticos.
deixe seu comentário