Um empresário de São José do Cedro, desconfiou de um golpe que estava sendo aplicado, via telefone. O homem que entrou em contato com o empresário, solicitava dinheiro e cestas básicas para doar a famílias de São Miguel do Oeste
Um empresário de São José do Cedro escapou de um golpe na última sexta-feira, dia 07. Anor Malvessi, que é ex-presidente da Cãmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, disse que após o encerramento do expediente bancário, foi contatado por telefone, por um homem que se identificou como sendo Marcelo Miranda de Souza.
Segundo Malvessi, Souza recomendou a confecção de cestas básicas a um custo unitário de aproximadamente R$ 60,00, que supostamente seriam doadas a famílias carentes que residem próximo a São Miguel do Oeste, às margens da BR-163. O pagamento segundo Malvessi, seria feito através de conta bancária, na agência Bradesco, em nome da empresa em São José do Cedro.
Malvessi disse que desde o início da encomenda desconfiou da possibilidade de um golpe e passou a monitorar o caso. Revelou que ainda na sexta-feira recebeu outro telefonema, da mesma pessoa, relatando que havia solicitado a sua secretária para fazer o depósito de R$900,00 reais relativos ao pagamento das supostas cestas básicas, porém, ela havia se enganado e feito outros dois depósitos, de R$ 5 mil cada um e pedia para que Malvessi fizesse a devolução deste dinheiro que, supostamente teria sido depositado “a mais” na sua conta.
DESCONFIANÇA
O empresário disse ter conferido sua conta e ela realmente tinha os supostos R$10 mil, dois de R$ 5 mil, mas desconfiou de que os valores poderiam ser maquiados. Explicou que é perfeitamente possível fazer depósitos em cheques frios ou apenas colocar o envelope vazio, sem dinheiro dentro, nos caixas eletrÔnicos. Malvessi explicou que a veracidade dos depósitos só se confirma quando o expediente bancário é retomado e os funcionários recolhem os valores dos caixas eletrÔnicos do final de semana.
Além desse cuidado, o empresário de São José do Cedro ainda checou o CPF dado pelo desconhecido. Descobriu que se trata de uma pessoa com cerca de 70 anos, não conferindo com a voz que fazia contato com ele por telefone, sinalizando ser de alguém bem mais jovem. O empresário disse ter descoberto que o suposto depósito de R$ 10 mil, foi feito em uma agência de Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo ele, o homem voltou a fazer contato com ele, insistindo para que o dinheiro fosse devolvido via transferência bancária. Quando Malvessi disse ter suspeitado do golpe, o desconhecido desligou o telefone e não fez mais contato.O fato está sendo investigado pela Polícia Civil de São José do Cedro.
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