Imagem Ilustrativa
Membros da Sala de Situação do município de Cunha Porã estiveram reunidos virtualmente na noite de quarta-feira (14) para avaliação e planejamento de novas ações acerca do combate ao mosquito Aedes aegypti. O encontro foi conduzido pela coordenadora da Sala de Situação e agente de Endemias, Angela Rieger Kölln, contando também com a participação da prefeita, Luzia Iliane Vacarin, que ressaltou a importância do engajamento intersetorial para combate ao transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Conforme dados apresentados pela coordenadora da Sala de Situação, até a data de 14 de abril Cunha Porã contabilizava 93 focos do mosquito e quatro casos positivos de Dengue. Além disso, o resultado do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa) apontou que o município tem um índice de infestação de 1,7%, o que caracteriza médio risco para epidemia.
Já com relação aos cuidados, Angela mencionou o trabalho desempenhado diariamente pelos agentes de Saúde e Endemias, bem como as ações que devem ser adotadas pela população para evitar a criação e proliferação do mosquito, que vão desde evitar água parada em recipientes que podem ser removidos, até adequações para cisternas, caixas d´água, entre outros.
Ainda foi destacado o trabalho de orientação às escolas, a contratação de drone pela Secretaria de Saúde com o objetivo de vistoriar locais de difícil acesso e a utilização de canais de comunicação para conscientizar a comunidade quanto a importância de ações conjuntas.
Posteriormente foi aberto espaço para sugestões de novas atividades para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Entre elas com relação à campanha de conscientização e limpeza às margens da BR-158 que tem registrado vários pontos de depósito irregular de lixo, fator que está associado ao elevado número de focos do mosquito identificado em imóveis situados nas proximidades da rodovia.
Foi sugerida ainda a criação de um ecoponto – local para depósito de pneus inservíveis até a destinação final, assim como a instalação de bocas de lobo inteligentes, uma vez que algumas existentes atualmente no perímetro urbano podem propiciar a criação do mosquito e demais insetos.
Por fim, falou-se da confecção de um folder de orientação, incluindo sobre vedação de cisternas, além de ampliação da divulgação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Sugestões estas que serão debatidas quanto a viabilidade e execução com apoio dos setores público e privado, assim como a sociedade civil.
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