Para o presidente da Câmara, a petista achou que conseguiria resolver a divisÃo no país com distribuiçÃo de cargos a aliados e falhou ao fazer ajustes fiscais sem antes dialogar com a sociedade.
“Ela saiu desse processo eleitoral e nÃo teve a percepçÃo de que nÃo teve hegemonia política. NÃo teve hegemonia eleitoral. Teve vitória eleitoral. Começou o segundo mandato em crise política achando que a simples nomeaçÃo para cargos públicos seria suficiente. Sabia que tinha que fazer ajuste fiscal, começou a propor, mas sem discutir antes as medidas, nÃo só com aqueles que compõem a sua base, mas com a sociedade como um todo”, criticou Cunha.
O peemedebista comparou a postura de Dilma no segundo mandato com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Para Cunha, FHC teve mais “habilidade” que a petista no enfrentamento de crises após a reeleiçÃo.
“O Fernando Henrique, na reeleiçÃo, foi ao Fundo Monetário Internacional fazer empréstimo, fez correçÃo cambial, teve uma crise política, uma CPI, presidente do Banco Central preso, mas ele teve mais habilidade política para conduzir o processo naquele momento. E tinha uma base aliada mais sólida”, avaliou Eduardo Cunha, na entrevista à GloboNews.
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